segunda-feira, 29 de junho de 2009

Imortais

Existem seres humanos que são mais do que meros mortais. Embora todos tenham o mesmo destino certo, eles tomam pedaço de nossas vidas e ganham um aspecto figurativo imortal. Caso de imortais que vem a morte nos tomam com maior apelo emocional, mesmo sem sermos fãs avidos de um determinado artista, cantor ou derivado.

O que dizer da Dercy Gonçalves, 102 anos. Mesmo quem nunca a viu atuando, ou mesmo, só ouviu seus últimos xingamentos, ficou comovido com o falecimento da mesma. E o dono do gigante parque, Beto Carrero. Este era outro que não dá para entender que era só um mortal.

Nesta lista existem inúmeros, como Roberto Carlos, Silvio Santos, Galvão Bueno etc. Tamanho apelo comunicativo pelos grandes veículos em cima de algumas figuras, que elas se tornam parte não importante, mas com algum significado.

Foi o que aconteceu com Michael Jackson. Sem dúvida um rei no que fez. Sem dúvida também, triste no que se tornou. Mas não houve quem não sentisse tal morte. Para alguns, um exagero na cobertura. Mas se não lembrarmos de um imortal no momento de sua morte, quando nos lembraremos então.

sábado, 20 de junho de 2009

Muricy demitido. São Paulo perde mais um pouco de si

Não foi uma demissão de treinador comum, como acontece em diversos clubes. Depois de três anos e meio a frente do São Paulo, Muricy Ramalho não resistiu a quarta eliminação seguida da Libertadores e deixou o cargo. Algo comum no meio do futebol, mas especificamente, Muricy já adquiria características tricolores e o sentimento é diferente.

Perder Muricy, foi como perder um pedaço de si. Em tempos que seis meses em um clube é um luxo que poucos técnicos conseguem, mais de três anos são mais que suficientes para sentir tristeza por perder um treinador. Foi um baque, tão forte quanto o afastamento de Rogério Ceni por quatro meses. Acostumados com o goleiro, o São Paulo não parecia São Paulo sem o goleiro. Mas serve o alento que Rogerio voltará em breve, não é o mesmo caso de Muricy.

O treinador se tornou idolo. Seu jeito ranzinza de ser era engraçado para quem via de fora (os repórteres sofriam), mas Muricy tinha a humildade para pedir desculpas.

Seu trabalho é inquestionável. Claro, podemos questionar suas opções, sua forma de montar a equipe que não deu certo na Libertadores, e funcionou maravilhosamente nos campeonatos por pontos corridos, contudo o sujeito era integro com seus atletas e por um tempo o São Paulo mais perde do que ganha, independente de resultados.

Acredito que a situação realmente ficou insustentável, mas o São Paulo perdeu mais um pouco de São Paulo, foi como deixar o uniforme "roxo", enfim levará um tempo para os são paulinos adquirirem um carinho tão forte por um técnico. Talvez nunca mais.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O mundo e as incertezas

O mundo segue o repertório das incertezas

A crise que veio, para alguns não veio e ainda não foi embora, enfim, parece que pelo Brasil nada mudou, tomara que melhore.

Pelo mundo norte coreanos comemoram a volta a Copa do Mundo depois de quarenta anos. Depois dos testes nucleares o país está no ápice das conversas mundiais.

No Irá o presidente vitálicio fechará todos os meios de comunicação para não disseminar as manifestações contra a suposta fraude. Medo do que?

Obama está sumido dos noticiários, talvez seja sinal de que as coisas melhorarão.

Por fim, a Globo podia ceder os direitos da Libertadores para uma TV que se interessasse em transmiti-la.

Até a próxima

Bem vindo

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