Perder Muricy, foi como perder um pedaço de si. Em tempos que seis meses em um clube é um luxo que poucos técnicos conseguem, mais de três anos são mais que suficientes para sentir tristeza por perder um treinador. Foi um baque, tão forte quanto o afastamento de Rogério Ceni por quatro meses. Acostumados com o goleiro, o São Paulo não parecia São Paulo sem o goleiro. Mas serve o alento que Rogerio voltará em breve, não é o mesmo caso de Muricy.
O treinador se tornou idolo. Seu jeito ranzinza de ser era engraçado para quem via de fora (os repórteres sofriam), mas Muricy tinha a humildade para pedir desculpas.
Seu trabalho é inquestionável. Claro, podemos questionar suas opções, sua forma de montar a equipe que não deu certo na Libertadores, e funcionou maravilhosamente nos campeonatos por pontos corridos, contudo o sujeito era integro com seus atletas e por um tempo o São Paulo mais perde do que ganha, independente de resultados.
Acredito que a situação realmente ficou insustentável, mas o São Paulo perdeu mais um pouco de São Paulo, foi como deixar o uniforme "roxo", enfim levará um tempo para os são paulinos adquirirem um carinho tão forte por um técnico. Talvez nunca mais.
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