Futebol.
Anos e anos, e sua cidade, sempre tentou criar uma equipe de futebol.
Um time que tivesse identificação com a população, que divulgasse a cidade, e lógico, quem sabe, disputasse títulos.
É claro que o caminho é difícil para conquistar alguma hegemonia.
Começar, vencer, ter crescimento e chegar a elite.
Com esse intuito você se reune com um projeto.
É preciso apoio público para isso, e disso, todos sabem.
Talvez não seja certo, mas se não deve, que não se faça, não comece.
Em Barueri, vizinho de Osasco, se investiu no time até a primeira divisão do Paulista e do Campeonato Brasileiro. Depois, por divergencias políticas, o time foi para Prudente, e a torcida ficou a ver navios. (Embora montaram outro Barueri, só que pra chegar a primeira de novo, demora um pouquinho né).
O poder público decide ajudar.
Decide investir.
E pronto o time está montado.
Primeiro ano, acesso da quarta para a terceira divisão estadual.
Segundo ano, dificuldades. Jogos acirrados e emocionantes.
Viradas épicas, mesmo em uma terceira divisão.
Goleada e festa em seu pequeno estádio, que pela primeira vez, recebe um bom público.
É o início da confiança da torcida.
A cidade começa a conhecer o time.
Dois acessos em dois anos.
No terceiro ano a disputa é mais forte.
O campeonato é mais difícil e necessita de investimento.
Lembra o poder público que decidiu investir lá atrás. Não tem mais dinheiro.
Abandona o time.
E a partir daí, siga em frente.
O time que estava perto da primeira, volta para a terceira.
E volta com estilo. Vigésimo isolado
Venceu uma partida, das 19 disputadas.
Por muito pouco, não consegue 100% de não aproveitamento em casa.
Enfim, será que vale a pena montar um time, para abandonar depois.
Mas, quem sabe, em ano de eleição municipal, não voltem a investir.
Pois pra quê serve um time ajudado pela Prefeitura, se não for unicamente, para ajudar quem autoriza dar dinheiro?
Melhor não ter começado.
Campanha do Grêmio Esportivo Osasco na Série A2:19 Jogos, 1 Vitória, 3 empates e 15 derrotas!!!