Os Estados Unidos podem se vangloriar por serem os melhores em quase tudo. A China fez um grande planejamento e além de sediar, o país venceu as Olimpíadas do último ano.
Já o Brasil vive o inverso. Um planejamento ainda bem aquém de quem sonha ser uma sede olímpica e uma potêcia esportiva.
Mas como explicar Cesar Cielo?
Como explicar a ascensão da natação em dois anos que trouxe um ouro inédito nas Olimpíadas e em Roma mais uma consagração nos 100 metros livres conquistado pelo nadador?
Phelps disse que Cielo foi incrível!
Se soubesse do que sofre um atleta brasileiro, diria que foi heróica, esplendida, épica e mágica.
Magia que nos surpreende cada vez mais no esporte. Não somos uma potencia em muitos esportes, mas sempre, em um ou outro,lá está um brasileiro no topo.
Sempre surgem Senas, Gugas, Maurrens, Cielos.
É a magia da superação do esportista brasileiro.
Pena que passa e nos esquecemos desses grandes feitos.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Mais azar
Apenas um adendo no texto sobre Rubinho.
A mola que saiu do seu carro e acertou Massa trouxe de volta Michael Shumacher.
Impossível o destino ser mais hironico.
A mola que saiu do seu carro e acertou Massa trouxe de volta Michael Shumacher.
Impossível o destino ser mais hironico.
domingo, 26 de julho de 2009
Azar ou sorte?
Diria o pensador Sêneca, há muito, muito tempo, que SORTE é o que acontece quando capacidade e oportunidade se encontram.
Pensando por esse lado o azar seria quando incapacidade se encontra também com uma outra oportunidade.
Quando pensamos em azarados, é difícil, por mais que goste dele, não pensar em Rubens Barrichelo.
Rubinho é o exemplo de um vencedor perdedor. De um lado um piloto recordista de Grandes Prêmios. E em uma Formula 1 tão concorrida, ficar mais de dez anos em escuderias não é para qualquer um.
Mas Rubinho teve sempre a sorte, ou o azar de estar ao lado dos melhores.
Sempre pensei, aquela Ferrari, se não tivesse um tal de Shumacher ao lado, o Brasil já teria acabado com esse jejum de títulos esportivos há tempos.
Penso assim, por uma das vitórias mais emocionantes de um piloto brasileiro, para mim foi aquela, a primeira vitória de Barrichelo. Saindo do 18º lugar ultrapassou a todos, e na reta final, quando chovia, agüentou com pneus para pista ceca mais 11 voltas que o levaram a primeira consagração.
Quando Shumacher brilhantemente encerrou a carreira, Barrichelo já deixava a equipe para figurar como um coadjuvante em pequenas escuderias.
E vêm 2009 com a Brown, quando todos imaginavam o piloto encerrando a carreira. O piloto correria pela equipe que se tornou a principal do ano. Sorte ou azar, Rubens teve problemas no começo do campeonato e já convive com os sempre problemas que teve na Ferrari. Ser segundo piloto e ser desfavorecido por isso.
Azar, sorte, falta de competência ou muita competência, Rubinho é um caso a parte. Não tem o carinho que um Felipe Massa conseguiu em quatro temporadas, (mesmo não ganhando nada), mas é uma figura brasileira.
Azar mesmo foi à peça que acertou Massa ter saído do seu carro. Só faltava essa para este histórico azarado se completar. Rubens admite que pode encerrar a carreira no fim da temporada.
Pensando por esse lado o azar seria quando incapacidade se encontra também com uma outra oportunidade.
Quando pensamos em azarados, é difícil, por mais que goste dele, não pensar em Rubens Barrichelo.
Rubinho é o exemplo de um vencedor perdedor. De um lado um piloto recordista de Grandes Prêmios. E em uma Formula 1 tão concorrida, ficar mais de dez anos em escuderias não é para qualquer um.
Mas Rubinho teve sempre a sorte, ou o azar de estar ao lado dos melhores.
Sempre pensei, aquela Ferrari, se não tivesse um tal de Shumacher ao lado, o Brasil já teria acabado com esse jejum de títulos esportivos há tempos.
Penso assim, por uma das vitórias mais emocionantes de um piloto brasileiro, para mim foi aquela, a primeira vitória de Barrichelo. Saindo do 18º lugar ultrapassou a todos, e na reta final, quando chovia, agüentou com pneus para pista ceca mais 11 voltas que o levaram a primeira consagração.
Quando Shumacher brilhantemente encerrou a carreira, Barrichelo já deixava a equipe para figurar como um coadjuvante em pequenas escuderias.
E vêm 2009 com a Brown, quando todos imaginavam o piloto encerrando a carreira. O piloto correria pela equipe que se tornou a principal do ano. Sorte ou azar, Rubens teve problemas no começo do campeonato e já convive com os sempre problemas que teve na Ferrari. Ser segundo piloto e ser desfavorecido por isso.
Azar, sorte, falta de competência ou muita competência, Rubinho é um caso a parte. Não tem o carinho que um Felipe Massa conseguiu em quatro temporadas, (mesmo não ganhando nada), mas é uma figura brasileira.
Azar mesmo foi à peça que acertou Massa ter saído do seu carro. Só faltava essa para este histórico azarado se completar. Rubens admite que pode encerrar a carreira no fim da temporada.
terça-feira, 21 de julho de 2009
O DIA DA AMIZADE
Uma das poucas datas que ainda não se tornaram comerciais.
Embora a cerveja esteja tentando.
Mas essa é talvez a grande magia no Dia do Amigo.
Vejamos por quê:
O Dia das mães.
O dia dos pais.
O dia das crianças.
O dia dos namorados.
Todos esses dias tem uma tremenda coisa em comum. Caem depois do quinto dia útil, semana do pagamento.
Logicamente muitos perceberam, e isso não tira o valor dessas comemorações que são importantes. Mas veja só.
O Natal que é a data para comemorar com muitos parentes cai no mês do décimo terceiro. Pensamento divino. Acredito que a economia se formou em torno disso.
Mas o dia do amigo não é tão comentado. É pouco falado. Ainda não é uma simbiose escutarmos feliz dia do amigo pelas ruas, mas é talvez o mais simpático dia.
Você pra ser amigo não precisa dar presente. Pelo menos ainda não.
Para ser amigo não precisamos agradar. As vezes sim.
Mas ser amigo é simplesmente ser companheiro, estar ali, ser honesto com uma pessoa que você gosta sem nenhum vinculo sanguíneo, étnico e simplesmente um vinculo harmônico.
E lógico a magia está em que você não precisa dar presente se não quiser. Mas sempre é bom lembrar dos velhos e verdadeiros amigos da melhor forma possível.
Por isso mostre a eles o quanto gosta deles do seu jeito.
Use sua criatividade para homenagear alguém especial dentro de sua vida.
PARABÉNS AO DIA DO AMIGO, 40 anos. Junto com a chegada do homem a lua.
Mas se chegou mesmo a Lua, é outra história.
Embora a cerveja esteja tentando.
Mas essa é talvez a grande magia no Dia do Amigo.
Vejamos por quê:
O Dia das mães.
O dia dos pais.
O dia das crianças.
O dia dos namorados.
Todos esses dias tem uma tremenda coisa em comum. Caem depois do quinto dia útil, semana do pagamento.
Logicamente muitos perceberam, e isso não tira o valor dessas comemorações que são importantes. Mas veja só.
O Natal que é a data para comemorar com muitos parentes cai no mês do décimo terceiro. Pensamento divino. Acredito que a economia se formou em torno disso.
Mas o dia do amigo não é tão comentado. É pouco falado. Ainda não é uma simbiose escutarmos feliz dia do amigo pelas ruas, mas é talvez o mais simpático dia.
Você pra ser amigo não precisa dar presente. Pelo menos ainda não.
Para ser amigo não precisamos agradar. As vezes sim.
Mas ser amigo é simplesmente ser companheiro, estar ali, ser honesto com uma pessoa que você gosta sem nenhum vinculo sanguíneo, étnico e simplesmente um vinculo harmônico.
E lógico a magia está em que você não precisa dar presente se não quiser. Mas sempre é bom lembrar dos velhos e verdadeiros amigos da melhor forma possível.
Por isso mostre a eles o quanto gosta deles do seu jeito.
Use sua criatividade para homenagear alguém especial dentro de sua vida.
PARABÉNS AO DIA DO AMIGO, 40 anos. Junto com a chegada do homem a lua.
Mas se chegou mesmo a Lua, é outra história.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
“Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo”
Terminado o primeiro semestre do Senado, o mestre José Sarney de Araújo Costa, Presidente do Senado, encerrou em grande estilo um dos melhores semestres da história da Casa.
Veja os principais pontos sobre como foi o trabalho destes meses que estampou manchetes felizes por todo Brasil.
Meu nome é Trabalho:
“Como vêem, foi um ano de intenso trabalho legislativo, que conseguimos realizar apesar do instituto da medida provisória e da crise política que se personalizou em minha pessoa”,
My life
“Esqueceram o Senado para invadir a minha vida privada e a da minha família.”
Um cara que gosta de aventura
“Assumi a presidência do Senado com o duplo desafio de renovar sua estrutura administrativa e restaurar sua atividade política”.
A ficha caiu
“Infelizmente avaliei mal. As circunstâncias tornaram a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado e inviabilizaram a discussão dos grandes temas de nosso momento político”.
Mas melhorou, ô
“A modernização do funcionamento da Casa e o saneamento dos graves problemas de natureza ética e legal”.
Firmeza, dureza, rigidez, José Sarney.
“Em nenhum momento titubeei em tomar as mais sérias medidas cabíveis”.
Eu também sou o cara!
"Esta é a terceira vez que exerço a presidência do Senado. Nas três vezes encontrei o Senado em meio a crises. Reergui-o".
Vocês vão ter que me engolir
"Os desafios, a carga de trabalho, os insultos, as ameaças não me amedrontam"
Enfim tadinho
“Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo”
Bom recesso aos senadores!
Declarações retiradas do www.g1.com.br
Veja os principais pontos sobre como foi o trabalho destes meses que estampou manchetes felizes por todo Brasil.
Meu nome é Trabalho:
“Como vêem, foi um ano de intenso trabalho legislativo, que conseguimos realizar apesar do instituto da medida provisória e da crise política que se personalizou em minha pessoa”,
My life
“Esqueceram o Senado para invadir a minha vida privada e a da minha família.”
Um cara que gosta de aventura
“Assumi a presidência do Senado com o duplo desafio de renovar sua estrutura administrativa e restaurar sua atividade política”.
A ficha caiu
“Infelizmente avaliei mal. As circunstâncias tornaram a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado e inviabilizaram a discussão dos grandes temas de nosso momento político”.
Mas melhorou, ô
“A modernização do funcionamento da Casa e o saneamento dos graves problemas de natureza ética e legal”.
Firmeza, dureza, rigidez, José Sarney.
“Em nenhum momento titubeei em tomar as mais sérias medidas cabíveis”.
Eu também sou o cara!
"Esta é a terceira vez que exerço a presidência do Senado. Nas três vezes encontrei o Senado em meio a crises. Reergui-o".
Vocês vão ter que me engolir
"Os desafios, a carga de trabalho, os insultos, as ameaças não me amedrontam"
Enfim tadinho
“Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo”
Bom recesso aos senadores!
Declarações retiradas do www.g1.com.br
sábado, 11 de julho de 2009
O MAIOR PECADO DA MORTE
Ela é a única certeza da vida. Só isso já torna a morte algo poderoso, imudável, invencível e temido. Mas qual é o maior pecado? Qual a grande injustiça com quem parte? Com quem morre. Independente de crenças, não sabemos com clareza o que virá depois da vida, ou se algo realmente virá. Mas isso está longe de ser a maior perda de quem parte.
Seu João teve uma vida dura. Saiu da roça, veio para a cidade grande e criou ao longo de seus 85 anos, 15 filhos. Sobre sua educação, todos se tornaram pessoas de bem. Eles cresceram, se mudaram, foram para várias partes do Brasil. Destes, dez ainda estavam vivos quando João viveu seu último dia. Pela primeira vez em mais de vinte anos estavam todos reunidos novamente, mas não para comemorar, mas dar adeus, a quem não podia mais responder.
Dona Ana, tinha mais de 100 anos nas costas. Uma guerreira. Em São Paulo criou filhos. Estes filhos tiveram netos. Estes netos tiveram bisnetos. Dona Ana não chegou a conhecer muitos destes. Os poucos que ainda a visitavam eram os filhos mais próximos, o que nunca a desanimou a viver, mesmo com as dores da idade. Netos, bisnetos e filhos se encontraram apenas um dia, e era para o enterro de Dona Ana.
Em 2007, um menino foi arrastado por um carro que acabara de ser roubado. Os bandidos não perceberam e o menino ficou pendurado e não resistiu depois de percorrer alguns quilômetros. Em São Paulo, no ano passado, uma menina foi jogada de uma janela e também faleceu. Elas talvez não tivessem ideia do que é a morte, e muito menos de que milhões de pessoas ficaram comovidas. Milhares foram aos enterros, acompanharam o cortejo e clamaram por justiça por suas vidas.
Michael Jackson foi o Rei do Pop para muitos, e sem dúvida, um dos maiores artistas de todos os tempos. Michael cantou, dançou e emocionou multidões em todo o mundo. Cometeu erros, como todo o ser humano comete, talvez mais do que um ser humano comum. Acabou se viciando em remédios, destruiu sua face, claro que com uma infância difícil, culpou seu pai. Mas não serve de desculpa, contudo explica o triste desfecho de sua carreira.
Ao anúncio da morte do cantor, as agencias de noticias travaram. O Google teve problemas para comportar tamanho acesso. Pessoas por todo o planeta choraram, cantaram, relembraram os momentos marcantes, homenagearam, como jamais ele havia sido homenageado.
A morte sepulta desde “imortais” até o mais humilde dos homens. Essa é a grande justiça da vida. O grande pecado com aquele que parte é não poder acompanhar o seu funeral. Não ter a chance de assistir a sua despedida, de se despedir. Perder a oportunidade de ver aqueles que te o odiaram durante sua vida, que fazem pose agora de boas pessoas dando um abraço amigo. E principalmente, não poder acompanhar o quanto às pessoas realmente lhe amavam, como elas sentirão sua falta, a forma que elas te homenagearam, e de como seria bom dizer adeus a todos. Seria sentir um último suspiro de felicidade ao receber o tributo de quem realmente nos ama.
Homenagear sempre é preciso. Dizer que gosta de alguém sempre é bom. Uma palavra amiga é sempre bem vinda. Pois nunca saberemos as surpresas do dia de amanhã e do que será depois deste plano.
Seu João teve uma vida dura. Saiu da roça, veio para a cidade grande e criou ao longo de seus 85 anos, 15 filhos. Sobre sua educação, todos se tornaram pessoas de bem. Eles cresceram, se mudaram, foram para várias partes do Brasil. Destes, dez ainda estavam vivos quando João viveu seu último dia. Pela primeira vez em mais de vinte anos estavam todos reunidos novamente, mas não para comemorar, mas dar adeus, a quem não podia mais responder.
Dona Ana, tinha mais de 100 anos nas costas. Uma guerreira. Em São Paulo criou filhos. Estes filhos tiveram netos. Estes netos tiveram bisnetos. Dona Ana não chegou a conhecer muitos destes. Os poucos que ainda a visitavam eram os filhos mais próximos, o que nunca a desanimou a viver, mesmo com as dores da idade. Netos, bisnetos e filhos se encontraram apenas um dia, e era para o enterro de Dona Ana.
Em 2007, um menino foi arrastado por um carro que acabara de ser roubado. Os bandidos não perceberam e o menino ficou pendurado e não resistiu depois de percorrer alguns quilômetros. Em São Paulo, no ano passado, uma menina foi jogada de uma janela e também faleceu. Elas talvez não tivessem ideia do que é a morte, e muito menos de que milhões de pessoas ficaram comovidas. Milhares foram aos enterros, acompanharam o cortejo e clamaram por justiça por suas vidas.
Michael Jackson foi o Rei do Pop para muitos, e sem dúvida, um dos maiores artistas de todos os tempos. Michael cantou, dançou e emocionou multidões em todo o mundo. Cometeu erros, como todo o ser humano comete, talvez mais do que um ser humano comum. Acabou se viciando em remédios, destruiu sua face, claro que com uma infância difícil, culpou seu pai. Mas não serve de desculpa, contudo explica o triste desfecho de sua carreira.
Ao anúncio da morte do cantor, as agencias de noticias travaram. O Google teve problemas para comportar tamanho acesso. Pessoas por todo o planeta choraram, cantaram, relembraram os momentos marcantes, homenagearam, como jamais ele havia sido homenageado.
A morte sepulta desde “imortais” até o mais humilde dos homens. Essa é a grande justiça da vida. O grande pecado com aquele que parte é não poder acompanhar o seu funeral. Não ter a chance de assistir a sua despedida, de se despedir. Perder a oportunidade de ver aqueles que te o odiaram durante sua vida, que fazem pose agora de boas pessoas dando um abraço amigo. E principalmente, não poder acompanhar o quanto às pessoas realmente lhe amavam, como elas sentirão sua falta, a forma que elas te homenagearam, e de como seria bom dizer adeus a todos. Seria sentir um último suspiro de felicidade ao receber o tributo de quem realmente nos ama.
Homenagear sempre é preciso. Dizer que gosta de alguém sempre é bom. Uma palavra amiga é sempre bem vinda. Pois nunca saberemos as surpresas do dia de amanhã e do que será depois deste plano.
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