domingo, 26 de julho de 2009

Azar ou sorte?

Diria o pensador Sêneca, há muito, muito tempo, que SORTE é o que acontece quando capacidade e oportunidade se encontram.

Pensando por esse lado o azar seria quando incapacidade se encontra também com uma outra oportunidade.

Quando pensamos em azarados, é difícil, por mais que goste dele, não pensar em Rubens Barrichelo.

Rubinho é o exemplo de um vencedor perdedor. De um lado um piloto recordista de Grandes Prêmios. E em uma Formula 1 tão concorrida, ficar mais de dez anos em escuderias não é para qualquer um.

Mas Rubinho teve sempre a sorte, ou o azar de estar ao lado dos melhores.
Sempre pensei, aquela Ferrari, se não tivesse um tal de Shumacher ao lado, o Brasil já teria acabado com esse jejum de títulos esportivos há tempos.

Penso assim, por uma das vitórias mais emocionantes de um piloto brasileiro, para mim foi aquela, a primeira vitória de Barrichelo. Saindo do 18º lugar ultrapassou a todos, e na reta final, quando chovia, agüentou com pneus para pista ceca mais 11 voltas que o levaram a primeira consagração.

Quando Shumacher brilhantemente encerrou a carreira, Barrichelo já deixava a equipe para figurar como um coadjuvante em pequenas escuderias.

E vêm 2009 com a Brown, quando todos imaginavam o piloto encerrando a carreira. O piloto correria pela equipe que se tornou a principal do ano. Sorte ou azar, Rubens teve problemas no começo do campeonato e já convive com os sempre problemas que teve na Ferrari. Ser segundo piloto e ser desfavorecido por isso.

Azar, sorte, falta de competência ou muita competência, Rubinho é um caso a parte. Não tem o carinho que um Felipe Massa conseguiu em quatro temporadas, (mesmo não ganhando nada), mas é uma figura brasileira.

Azar mesmo foi à peça que acertou Massa ter saído do seu carro. Só faltava essa para este histórico azarado se completar. Rubens admite que pode encerrar a carreira no fim da temporada.

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