Tudo por conta da tragédia em Santa Maria, Rio Grande do Sul, onde mais de 230 pessoas morreram em um incêndio. Depois disso, das maiores
a menores cidades do país, uma onda de fiscalização foi iniciada, fato típico quando um desastre de grandes proporções acontece. São reações que trazem a todos uma falsa sensação de que
as autoridades estão agindo.
Quando
um maluco atira em todos, entra em jogo a questão do desarmamento. Quando um
acidente de trânsito acontece vem a tona a questão da segurança no volante e da falta de
responsabilidade e punição a quem bebe e dirige. O mesmo, quando um ciclista é atropelado, todos falam sobre os direitos de quem pedala, da falta de ciclofaixas. Por fim, especialistas são chamados e dão as soluções que não foram utilizadas antes.
E no
meio dessas ondas que chamam a atenção por instantes, algumas vidas se vão, as autoridades têm um surto de reação
que dura, no máximo, um mês. Afinal, um mês é suficiente para que surja a próxima tragédia ou outro
assunto, o qual se transformará no principal interesse da mídia e dos governantes que querem aparecer.
Tudo volta ao normal, até a
próxima tragédia relembrar a todos que temos sérios problemas.
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