domingo, 26 de setembro de 2010

STF ou STP (Superior Tribunal dos Político)

A lei Ficha Limpa é uma das poucas causas que movimentaram a opinião pública nos últimos anos, e umas das raras iniciativas que deram certo, no objetivo de fazer a política ser algo sério no país.

Eis que após a aprovação, graças a pressão popular, a lei ameaça impedir candidatos, que de longa data, têm processos e mais do que comprovações de que não podem ficar perto do dinheiro público. Mas, sempre atentos, os candidatos nunca desistem e vão para aonde?

Para o SUPREMO TRIBUNAL POLÍTICO, ou para quem acredita, o Supremo Tribunal Federal.

Não contrariando a importância que o STF pode ter, mas é de irritar o como ele trabalha observando a reação política, acima da opinião pública.

Tudo bem que dos dez atuais ministros, cinco foram a favor e cinco contra. E agora, aguardamos o presidente nomear o ministro, que falta na casa, para saírmos do impasse. Mas será que um ministro nomeado por político vai dar fé contra os políticos. Será que essa questão é realmente constitucional?

O presidente do Supremo atual Cesar Pelluzo e o sempre amado Gilmar Mendes foram alguns do que votaram contra a lei, como era de se esperar.

O que é contra a sociedade e a favor dos direitos dos grandes, sempre tem o aval desse senhor Gilmar. E a vaga dele lá é eterna, até quando ele quiser. Ou se descobrirem um podre dele (daí ele é aposentado como punição)

Difícil.
Petição pela aprovação da Lei Ficha Limpa

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sem justa causa

Demissão de Dorival mostra imaturidade de uma diretoria que acumulava acertos
Imagem: http://m1.tnonline.com.br/0910/foto_13406_300,250,index.jpg


Neymar cresceu, ganhou dinheiro, ficou um pouco mais problemático, e assim, foi punido pelo seu treinador Dorival Junior.

Tudo como deveria ser. É normal garotos fazerem bobagens, e devem ser corrigidos por quem tem experiência e responsabilidade acima de tudo.

Dorival Junior preferia não utilizá-lo num clássico, e faz sentido. Em uma semana tão turbulenta, o jogo contra o Corinthians poderia ter um potencial explosivo que atrapalharia e muito o craque. Claro que talvez fosse um pouco de severidade demais, mas será que faria tanto mal assim.

Também podemos entender que ele sem jogar é prejuizo, e que o Santos perde, mas e o atleta?

Eis que surge o poder de uma diretoria que acumulava acertos, mas que começa a se perder no meio de suas realizações. Uma diretoria capaz de fazer de um time que estava abandonado, campeão de dois campeonatos, além de mostrar um futebol renovador e trazer de volta o orgulho ao torcedor santista. Conseguiu patrocínios, trazer ídolos, etc...

Contudo, desde que as propostas da Europa começaram a chegar às revelações do alvinegro, o Santos se virou para fazê-los ficar, incluindo neste meio, um salário milionário (maior que o do técnico) a um menino de 18 anos. Não foi errado, foi ótimo ao futebol brasileiro, mas com esse dinheiro, houve orientação?

Essa orientação poderia vir do treinador, que até o jogador dizia ser um amigo. Mas, o presidente do Santos deve achar alto o dinheiro gasto para deixá-lo de fora, mais do que dois jogos. Enfim quem paga é o Dorival, e o Santos, que segue criando um jogador, que logo, logo, vai achar que é mais que Deus.
Tomara que não, pois o menino é genial.

sábado, 18 de setembro de 2010

Parabéns TV, melhoras pra você

60 anos de história e poucas mudanças para o futuro. Mas sem dúvida, ainda o mais importante meio de comunicação do Brasil

A televisão brasileira completa 60 anos de vida. Sem dúvida o veículo que melhor se firmou e que tráz as características da cultura brasileira. Mais oral, mais simples, e ainda um pouco aquém do que poderia ser.

Hoje, a televisão tem concorrentes, que ainda não são a altura e nem tem o alcance televisivo. É a internet que facilitou a possibilidade de escolha, o que nos tira do marasmo de se prender a produção televisiva.

Teoricamente, essa nova concorrência faria com que novos formatos surgissem, e até existem algumas ideias, mas ainda vemos canais que não se modificam, ou que se modificam demais. A audiência medida pelo ibope segue sendo o grande peso e a grande medida do que deve entrar ou não, e isso trava a busca pelo novo. O que já é conhecido é mais fácil de ser assistido.

"Existe um grande medo de ousar", disse Marcelo Tás, âncora do CQC, uma das poucas coisas novas da TV.

O que é importante nessa data comemorativa é relembrar o que passou, e principalmente, pensar no que pode melhorar. Será que o brasileiro, realmente, só gosta de Novela, Futebol e Reality Show? As alternativas se esgotaram?

Seguir o pronto é mais fácil, mas uma maior qualidade é possível atingir.

sábado, 11 de setembro de 2010

Por que não um museu?

Museu do Ipiranga, exemplo de patrimônio histórico a disposição dos paulistanos

São Paulo possui uma grande diversidade de programas de entretenimento ao paulistano. Não é preciso viver de shopping, hamburguer e refrigerante, dentro de uma cidade com eventos em quase todas as regiões. Uma dos grandes privilégios da metrópole é ser dotada de uma grande quantidade de museus em um país com pouca cultura nesse sentido. Segundo o Ministério da Cultura, apenas 26,8% das cidades brasileiras possuem um museu.

Ir a um museu é mais barato do que maioria dos programas na cidade. No geral, nenhum deles na capital paulista custa mais do que R$ 6,00 (inteira).

Para o diretor presidente do Comitê Internacional dos Museus no Brasil Carlos Roberto Brandão, estes centros são fundamentais na documentação histórica. “São espaços de memória, que coletam, organizam, preservam e estudam testemunhos da cultura material e imaterial para divulgar à sociedade.”
Ele ainda acredita que, embora ainda seja pouco, o país apresenta um grande crescimento no setor. "Tanto o número de museus, quanto o público que o visita no Brasil têm aumentado consistentemente, mas ainda está abaixo de padrões internacionais e atinge parcela pequena da população.”

Em pesquisa realizada pelo governo denominada “Observatório dos Museus e Centros Culturais” feita em 2006, 54% dos entrevistados disse que a falta de divulgação é o principal obstáculo para as visitas.
A historiadora Adriana Mortara acredita que este seja um grande desafio. "É preciso fazer com que a visita aos museus se torne uma opção de lazer para mais gente. O trabalho é lento e depende do convencimento das pessoas de que o museu é um espaço agradável, de interação social e de aprendizagem para todos", afirma.

Mas, Adriana alerta que não se deve esquecer os objetivos principais ao buscar atrair novos visitantes. " É preciso trazer as pessoas aos museus e de fato oferecer um ambiente agradável de convivência social, mas sem esquecer de sua 'missão'. Devem tomar cuidado para não se tornar um 'shopping center' ou um parque de diversões, que também são espaços de lazer, mas com objetivos diversos."

sábado, 4 de setembro de 2010

Está difícil de votar

O que é mais engraçado:

Termos candidatos como:

Tiririca, Netinho, Moacyr Franco, Batoré, Léo Aquila, Maluco Beleza, Agnaldo Timóteo e derivados ...

Ou termos candidatos como Paulo Maluf, Fernando Collor, Palloci, Dirceu.

Ou ter de novo escândalos com algum dos candidatos, quebra de sigilo, que pode ser armado tanto um por ou por outro.

Pois é muito mais fácil discutir quem olhou os dados da pobre filha de Zezinho, ou reclamar de estar sendo difamado, do que discutir sobre o que o Brasil precisa para melhorar.

Propostas mesmo, só a do Tiririca, "pior que está não fica".

Durante a semana
A fase do Corinthians está tão boa, que logo vão conseguir encerrar a Libertadores, para não precisar vencer.

Brincadeiras a parte, uma bela festa, a um merecido centenário. Agora uma coisa, até quando vamos aguentar torcedores depredando, destruindo, e seguir como se nada acontece. E não é porque eram corintianos, se fossem sãopaulinos da Independente ou palmeirenses da Mancha, aconteceria tudo da mesma forma.

O problema é que a impunidade permanece, permanece, e permanece.

Bem vindo

Aproveite para criticar, sugerir e ver a vida do modo diferente que ela merece.