A televisão brasileira completa 60 anos de vida. Sem dúvida o veículo que melhor se firmou e que tráz as características da cultura brasileira. Mais oral, mais simples, e ainda um pouco aquém do que poderia ser.
Hoje, a televisão tem concorrentes, que ainda não são a altura e nem tem o alcance televisivo. É a internet que facilitou a possibilidade de escolha, o que nos tira do marasmo de se prender a produção televisiva.
Teoricamente, essa nova concorrência faria com que novos formatos surgissem, e até existem algumas ideias, mas ainda vemos canais que não se modificam, ou que se modificam demais. A audiência medida pelo ibope segue sendo o grande peso e a grande medida do que deve entrar ou não, e isso trava a busca pelo novo. O que já é conhecido é mais fácil de ser assistido.
"Existe um grande medo de ousar", disse Marcelo Tás, âncora do CQC, uma das poucas coisas novas da TV.
O que é importante nessa data comemorativa é relembrar o que passou, e principalmente, pensar no que pode melhorar. Será que o brasileiro, realmente, só gosta de Novela, Futebol e Reality Show? As alternativas se esgotaram?
Seguir o pronto é mais fácil, mas uma maior qualidade é possível atingir.
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