sábado, 30 de outubro de 2010

Nulo? Branco? Um? Outro? VIAGEM!!

Bolinhas de papel e bexigas de água. É o que tem de mais ideológico em nosso país. É o protesto de partidos que dominam o país. Ou pelo menos foram as ações mais claras de certas pessoas nessas eleições.
São esses os militantes que se matam, manifestam-se, brigam, se aniquilam por ideais que não existem, ideias que não acontecerão, e um país que é maravilhoso, mesmo sem ter um sistema político decente.

Foi se o tempo em que dizer vote consciente era algo claro.
Quando ouvimos essa frase e olhamos para o segundo, percebemos, que votar em nulo, não é consciente, votar em branco também não, mas votar em Dilma, ou em Serra, isso sim parece ainda mais inconsciência.

Falar que foi viajar e deixou quieto essa história de eleição, parece valer mais a pena.Isso, caso te deixem viajar, porque até a emenda de feriado os partidos manipulam para você votar.
Terrível.
PS: sou otimista com o Brasil, e até com a política, mas tem horas que não dá.

domingo, 24 de outubro de 2010

Ministério não deve intervir em federações

Orlando Silva diz que é preciso persuadir, mas que ministério não deve interferir nos atuais presidentes de confederações

Ricardo Teixeira é presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 1989. Carlos Arthur Nuzman é presidente do Comitê Olimpico Brasileiro (COB) desde 1995. Além das sucessivas reeleições que os colocam no poder das duas entidades mais importantes do esporte no país, o que eles têm em comum? Só vão sair quando quiserem, ou quando alguém de dentro das confederações decidir fazer isso.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um debate tergiverso

Nada como começar o segundo turno trocando o disco e com novas ideias, para mostrar ao eleitor, quem seria melhor candidato no comando do Brasil.

Contudo, novidade, novidade, só teve uma, no debate da Band. E essa novidade foi uma palavra:

Tergiversar!
Significado: Fugir da resposta, dar evasivas. Confesso que olhei o dicionário.

Dilma disse em suas respostas:

Você tergiversou na resposta.
Isso é uma tergiversação da pergunta.
Você tergiversa o tempo todo.
Você tem tergiversado constantemente.

Para melhorar, no fim de debate ainda teve o Michel Temer concordando que Serra tergiversou, e ainda José Eduardo Cardozo que endossou o novo verbo da campanha: “Está claro a superioridade, o Serra tergiversou das questões principais”, ou algo do tipo.

Faltou só um poquinho de gerúndio: Você vai estar tergiversando até quando? Mas, pelo menos isso não houve.

Longe de dizer que Serra foi claro em alguma coisa, mas Dilma, também é uma tergiversadora de mão cheia não há dúvida.

Dessa vez, pelo menos, falaram um pouquinho de educação. Mas, além de tergiversar, eles ficaram brigando de eu aborto e tu privatizas. Ou seja. Cadê a Marina, ou melhor, cadê você Plínio, o candidato do “eu não”, “eu sou diferente”, “eles são o mesmo lenga lenga”. E as reformas tributárias, e as políticas, e o resto?

Enfim, tudo é relativo, e quando acabar, nosso voto nada mais será do que uma tergiversação do que realmente queríamos: um país melhor!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nossa ainda e sempre: Frágil democrácia

Desde a infância sempre notei o grande número de papéis espalhados pelas ruas em dias de eleição. Até colecionava-os, juntava todos que conseguia e fazia a festa com aqueles montes de "santinhos".

Mas uma coisa me intrigava. Como eles paravam lá tão cedo? Magia essa que já se acabou a muito tempo. Contudo, só agora descobri como ainda falta muito para essa tal democracia ser efetiva no país.

Escola
Sábado, dia 02 de outubro, véspera de eleição. São 23 horas. Horário em que alguns se preparam para dormir, outros ainda estão andando por aí. E, em frente uma escola, um carro parado com quatro pessoas.

Cada um pega um monte de cartõesinhos com o número de um candidato, o mesmo que estampa o carro. Eles amontoam vários nas mãos e jogam ao alto. Como se fosse uma festa de confetes, fazem com riso, com alegria, e claro, toda a cara de pau do mundo. Dois homens, duas mulheres, que encerram assim o seu trabalho eleitoral.

Denúncia
Juro que realmente pensei em denunciar, olhar a placa do carro e dizer que estavam emporcalhando. Talvez uma viatura próxima veria o crime e faria alguma coisa. Mas conforme fui andando, o resto da calçada me mostrou que não adiantava. Ainda à noite, não só as imediações da escola, como grande parte de toda a rua já estava inundada de papéis.

Papéis para cá, papéis para lá, e de muitos candidatos. Desde o cara que toca o forrosinho como jingle, a até, um deputado que deve entrar por causa de um humorista que arrecadou muitos votos. E nem dessa região dessa escola ele é.

Pensamos muito em consciência na eleição, no voto sério, correto e coerente.
Uma ajudinha na consciência dos candidatos também ajudaria.


Notas da eleição

Joaquim Roriz nomeou sua esposa para tentar vencer as eleições no Distrito Federal. O jornal Folha de São Paulo revelou que antes do debate ela recebeu a explicação do que era tréplica e réplica. Imagina quando explicarem o que é governar.

Tiririca
, da coligação “pior que ta não fica” conseguiu 1,3 milhões de votos e deve elegeu uma galera junto com ele. A imprensa até tem reclamado, mas ninguém avisa as pessoas da proporcionalidade do voto. Quem votou no Tiririca, foi só no Tiririca, mas agora é tarde.

Porém, ele foi o único que teve essa marca dentro dos famosinhos. Devemos louvar a derrota de Ronaldo Ésper (com o mesmo número e do mesmo partido que o saudoso Clô), de Kiko e Leandro do Klb, de Mulher Pêra, e até porque não, Netinho de Paula.

Malufinho não entrou ainda dessa vez, mas teve mais de 500 mil votos. Ainda falta o carimbo do STF, validando a lei, para termos certeza de que essa eleição valeu para alguma coisa.

Contudo STF arquivou o processo de Joaquim Roriz e as indefinições quanto a Lei Ficha Limpa permanecem. Contudo para votar a emenda do RG, um dia foi o suficiente!

sábado, 2 de outubro de 2010

Alguns toques para a eleição

Seus votos vão para pessoas que devem trabalhar por vocês nos próximos anos, e que serão muito bem pagos para isso. A consciência não deve durar os cinco minutos que apertamos esses botões

1) Seu voto para deputado é muito importante, pois são aqueles que vão legislar. Mas é importante saber que seu candidato só é eleito se acontecerem duas coisas: se ele for bem votado e se o partido dele ter alcançado o "quociente eleitoral", que é o termo complicado para dizer o número de votos que o partido precisava para eleger um deputado.

Ou seja, mesmo escolhendo a dedo, o voto vai para o partido, que depois, divide entre eles, quem serão os eleitos.

Você também pode votar na legenda, o que de qualquer jeito (mesmo você votando em um candidato especifico) vai acontecer.

Exemplo: Digamos que precise-se de 300 mil votos para eleger um deputado. Um candidato ganha 900 mil votos e o resto do partido inteiro ganha mais 200 mil, num total de 1,2 milhão.

Divide-se 1,2 milhão por 300 mil, o que totaliza 4 candidatos eleitos. Mesmo quem não teve 100 mil votos entraria na mamata ao lado dos outros.

Cuidado com o voto inconsciente. O problema não é o palhaço, mas que está por trás do palhaço.

2) É importante verificar se o seu candidato é ficha limpa, pois ainda temos alguns fantasmas que tentam nessa eleição. Os votos deles não terão validade nesse início, ou seja, será como um voto nulo. A não ser que ano que vem decidam contra a ficha-limpa, o que o Brasil espera que não aconteça.

3) O voto em branco soma-se como votos válidos. Então eles acabam com os candidatos que estão concorrendo, da mesma forma. Se não quer votar, vote nulo. Vote 93 e confirme por exemplo. O que não adianta muita coisa, mas é a única forma de não mandar seu voto para alguém.

4) Serão eleitos dois senadores esse ano, para um mandato de 8 anos. É importante pensar bem no candidato que ficará com um orçamento de até R$ 120.00 mensais.

Ou pior, um candidato que ao longo de 8 anos terá um orçamento de R$ 11.520.000 para trabalhar e defender o estado.

Por isso pense bem. São eleitos dois senadores nesta eleição, e um (Eduardo Suplicy PT_SP) eleito na última campanha já está garantido.

5) Pense bem

Enfim pense bem em cada candidato, todos são nossos funcionários, que devem defender os nossos interesses (embora não pareça).

Devemos fiscalizar e enchê-los ao máximo. Marque bem em que você vota, e o cobre depois das eleições. Com a internet ficou mais fácil de encontrá-los e importuná-los, e é só na base da consciência que eles vão fazer melhorias à todos.

A consciência não dura os cinco minutos em que apertamos aqueles botões, mas sim, nos quatro anos decididos por esses botões.

Votem e depois cobrem

Bem vindo

Aproveite para criticar, sugerir e ver a vida do modo diferente que ela merece.