-Fazer um cursinho para tentar acessar a universidade pública.
-Fazer um curso técnico para garantir uma profissão.
-Esquecer os estudos e tentar um emprego que lhe dê pelo menos sobrevivência.
A qualidade do ensino é tão triste, que sair, se achando preparado para algum tipo de vestibular é impossível. A escola é incentivada a te passar. Os professores também são incentivados a não te avaliar e sim a te promover, estando ou não mal. Se você é o professor sério, que desconta nota dos alunos pelo seu desenvolvimento, a escola pressiona para que você mude. O passar de ano é a forma de avaliação do ensino das escolas.
Mas, o Enem tem sido devastado por fraudes, erros, vazamentos de provas e questões. Até as boas ideias não surtem efeito. Escutei de vários estudantes uma suspeita, que espero, não seja real. Será que é só uma manobra para acabar com este sistema de bolsas do governo? Será que desvalorizando o exame, pode se encontrar uma forma de eliminar esse benefício as classes de baixa renda?
O Prouni, aliado ao Enem, não é, e nunca foi, a solução da eduação no Brasil, que precisa ser organizada desde a base, e de forma rápida. Mas a curto prazo, foi uma ótima forma de integrar os brasileiros ao ensino superior. Esperemos que continue, embora o ideal seja sair da escola pública para uma universidade pública.
Em 2009, tentaram fazer do Enem o substituto de vestibulares e que ele servisse de acesso até às universidades federais. Aumentava assim, a capacidade do exame, criava uma grande possibilidade. No entanto, o exame foi modificado, ampliado, com um maior número de questões e se aproximando dos terríveis e desumanos vestibulares, com questões de tudo, sobre tudo, para quem quer fazer um curso de apenas uma determinada área.
Aí roubaram a prova, que vazou para um jornal antes da aplicação do exame. Depois foram os dados pessoais que ficaram disponíveis à todos neste ano. Por fim, aconteceram os erros em impressão de gabarito e perguntas repetidas. O governo incialmente avaliou com um sucesso.