sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Áreas de risco de janeiro

Quando viver sempre se torna um perigo

Foto: Cleber Arruda. Blog Mural - Folha de S. Paulo: http://migre.me/3HSyJ

Desta vez janeiro não perdoou e se consagrou como o recorde dos recordes de chuvas em São Paulo. O que deve perdurar por todos os janeiros.

Depois da destruição vista no Rio de Janeiro e em São Paulo, surgem os estudos que comprovam que a situação de risco está em todo o lugar. A cidade de São Paulo, em seu tamanho e com crescimento avassalador sem controle, tem aproximadamente 115 mil pessoas em áreas de risco, segundo o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

Mas o que isso significa?

As pessoas serão transferidas para outras áreas, mas isso, somente na cidade de São Paulo. Algo que é pouco percebido é que os problemas vividos na capital já se estendem por toda a região da Grande São Paulo. Tanto com relação às tragédias, como temos visto todos os dias nas cidades vizinhas como Mauá e Franco da Rocha, como, com relação a outros serviços públicos.

Há áreas de risco no trânsito, em que já não é privilégio somente da cidade de São Paulo. Pouco a pouco, fica mais difícil sair de qualquer cidade para ir para qualquer trabalho. Encontramos congestionamentos até em cidades menores que viram ponto de fuga de pedágios e mais pedágios.

Sem contar as terríveis áreas de risco no transporte. No entanto, só abrimos os olhos em janeiro, porque é quando a tragédia se desenha de verdade e quando passagens aumentam ...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Perspectivas da internet

Redes sociais se destacam e se torna parte importante da vida dos brasileiros


A cada dia a internet está mais conectada com a vida das pessoas. Para muitos, ela causa até dependência ou questionamentos de como era possível viver antes do computador existir. Dentre os principais atrativos, as redes sociais se destacam como presença garantida na vida dos brasileiros.

Segundo a GFK, empresa de pesquisa de mercado, 47% dos brasileiros que usam a internet acessam redes de relacionamento. Delas a mais utilizada é o Orkut, que chega a receber 55 mil recados por minuto. Além de serem fortes formas de entreter, essas redes podem trazer mais conhecimento, comunicação e servir a objetivos sociais.

"Para começar um relacionamento pessoal ou profissional, as pessoas hoje querem ter o máximo de informações prévias sobre nós, contudo, também é preciso ser uma pessoa atualizada”, explica o gerente de redes sociais da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, Vini Dias.

Além de entreter, as redes podem se tornar um canal de informação importante entre os usuários. "Se você foi mal atendido por uma empresa, pode criar ou fazer parte de uma comunidade que alerte outros clientes e usuários sobre eventuais problemas.”

Jovens

Os jovens são potenciais usuários, e, embora o computador seja de grande ajuda aos estudos, pode se tornar um canal somente para esses tipos de site, como no caso do estudante Maxwell Silva. "É simplesmente igual ao oxigênio. Não se vive sem. Normalmente eu entro no MSN e no Orkut e converso. Quando não tem ninguém, vejo um pouco de tv, mas sempre conectado."

A febre das redes sociais está cada vez mais ativa. "Se pararmos para analisar que 63,2% dos usuários do Twitter e 44,7% dos blogueiros ficam mais de 41 horas semanais online e que os brasileiros navegam mais de 22 horas mensais, notamos que as pessoas estão cada vez mais conectadas”, enfatiza Dias ao mencionar dados da E.life, empresa de monitoração de mídias.

Sendo assim, Vini Dias analisa que a internet não aliena, e sim, traz mais conhecimento. "Quem quer informação vai buscá-la em diversos meios, o que é bom para conhecer vários ângulos de uma mesma questão."

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Janeiro: o eterno mês de recordes de chuva

Qual a diferença deste janeiro para o janeiro do ano passado?


Foto: Cleber Arruda - Destruição no Jardim Damasceno, zona Norte de São Paulo. Blog Mural - Folha de S. Paulo: http://migre.me/3HSyJ


Mais uma vez, janeiro abre a temporada de tragédias, principalmente com relação às chuvas. Interessante é perceber que todos os anos a previsão está “acima da média” e ouvimos que choveu “metade do esperado para o mês” em uma noite, e essa é sempre a justificativa para entender as causas para tremendas tragédias.

Mas afinal, qual é o limite, de onde estão partindo essas previsões que não conseguem medir o aumento do volume de água, e muito menos alertar a sociedade a tempo de desastres como aconteceu, de forma mais contundente, no Rio de Janeiro.

Serviço Público?

As emissoras passam constantemente as imagens de todas essas tragédias, e muitas vezes, questionamos se é a melhor forma de fazer uma boa cobertura, ou se tudo não passa de sensacionalismo.

No entanto, às vezes realmente vale. Um exemplo são pessoas que deixaram suas casas que estava em área de risco. Mas isso, só depois que o helicóptero da Band mostrou uma casa desmoronar durante mais de duas horas. Por mais que não seja a melhor forma, pareceu ter prestado o tal do serviço público que é fundamental.

Como foi ano passado

Para ilustrar o mês de chuvas, comparei o texto do fim de janeiro do ano passado com a situação deste mês, apenas para reflexão:

Trechos do texto: Janeiro: Tragédias e quem sabe, um pouco de solidariedade – 01 de Fevereiro de 2010.

1)
Ninguém quer mais saber de chuva.
São Paulo não ultrapassou o recorde histórico de chuvas em janeiro por apenas 9mm. Já foi demais.

As mortes, os desastres, os desabamentos e o congestionamento diário fizeram da cidade um grande piscinão. O Jardim Romano segue a praticamente dois meses alagado.

Em 2011: Os problemas do Jardim Romano foram sanados. O investimento em piscinões parece ter surtido efeito e foi exaltado pela prefeitura. No entanto, bairros próximos, como Itaim Paulista, ainda sofrem com os problemas das enchentes.

2) Muitos moradores ainda não receberam o auxílio da prefeitura.
O prefeito Gilberto Kassab congelou R$ 25,6 milhões destinados a obras nas áreas de risco. Provavelmente a cidade não precisa.

Este ano: Ano passado, segundo matérias publicadas em jornais de São Paulo, a prefeitura transferiu verba do que seria investido em obras antienchentes.

3) As represas estão no limite. Parece que foi ontem, existia um racionamento de água, porque as represas estavam no mínimo de sua capacidade. Hoje, todas estão na capacidade máxima, logo, deveremos ter programa para gastar mais água.


Contudo, mesmo com os excessos de chuva, milhões ficaram sem água por danificações ocasionadas pelas tempestades.

Em 2011: Desta vez, o aumento da água nos reservatórios obrigaram a SABESP a abrir as comportas e liberar uma quantidade extremamente maior de água na Represa Paiva Castro. Resultado: Franco da Rocha foi coberta por uma das piores enchentes da história.

4) “Tenho carro, propriedade, tudo pago. Debaixo d’água. Vou culpar prefeito, governador, presidente? Quando Deus quer as coisas, ninguém desmancha”. Antonio Siqueira, morador do Jardim Romano ao “Jornal Estado de São Paulo”.

Em 2011: Para quem não tem onde morar, explicar que a pessoa está em situação de risco não deve ser fácil, principalmente, se não houver nenhum apoio para a retirada. Fato que parece acontecer em muitos pontos.

5) Rio de Janeiro
Várias pessoas mortas em Angra.

Em 2011: Infelizmente, este ano a tragédia carioca se tornou a maior da história com mais de 600 mortos, com possibilidade de ser contabilizados mais de 1000 mortes até o fim dos serviços de resgate.

Será que é tudo tão imprevisível mesmo?

Final do texto do ano passado e que sempre vale: Alguns ajudam, alguns fecham os olhos como sempre fazem. Outros piores já começam as campanhas eleitorais.

Tragédias trazem sempre aquela comoção natural e o espírito solidário. Quem sabe também um pouco de conscientização também venha junto, e lixo vá paro lixo, e todo aquele papo que todos já ouvimos.

Mas hoje, além da conscientização, a ação precisa ser rápida. A falta de planejamento e a ocupação irregular mostra que cada vez mais vidas serão levadas se nada for feito.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Por que não Amy?

Muitos se perguntam o que tem de legal em assistir uma cantora que corre o risco de estar bêbada, sem fôlego, e sem condições de cantar mais de dez música durante um show. Dos argumentos utilizados pelos pessimistas, um é mais que verdadeiro, o preço de R$ 200 espanta, principalmente, quando as entradas com desconto se esgotam em tão pouco tempo.

No entanto, o show ainda é de Amy Winehouse, e uma comparação feita pelo Jornal Agora é mais do que perfeita, a “Maluca Beleza”. Uma ligação muito inteligente com o histórico cantor Raul Seixas, nosso Maluco Beleza, que em boa parte de sua vida, teve grandes dificuldades com a bebida, inclusive, sendo esta que lhe levou à morte. Mas será que não valeria a pena escutar Raul vivo, mesmo com todos os problemas que ele podia mostrar.

Para quem é fã sempre vale. Confesso que não tenho este apreço pela Amy, mas entendo, perfeitamente, quem gosta, e sei que seria a mesma coisa com cantores de qualquer tipo musical que tivessem as suas deficiências.

A bebida deteriora as pessoas, mas não destrói tudo o que elas podem fazer.

Outra razão para ver o show: "É talvez, a última chance de vê-la viva".

domingo, 9 de janeiro de 2011

Coisas Centrais

Em que lugar você pode encontrar magia, riqueza, miséria, comédia e Deus, e todos, juntos no mesmo lugar?

Bem vindo

Aproveite para criticar, sugerir e ver a vida do modo diferente que ela merece.