sábado, 15 de janeiro de 2011

Por que não Amy?

Muitos se perguntam o que tem de legal em assistir uma cantora que corre o risco de estar bêbada, sem fôlego, e sem condições de cantar mais de dez música durante um show. Dos argumentos utilizados pelos pessimistas, um é mais que verdadeiro, o preço de R$ 200 espanta, principalmente, quando as entradas com desconto se esgotam em tão pouco tempo.

No entanto, o show ainda é de Amy Winehouse, e uma comparação feita pelo Jornal Agora é mais do que perfeita, a “Maluca Beleza”. Uma ligação muito inteligente com o histórico cantor Raul Seixas, nosso Maluco Beleza, que em boa parte de sua vida, teve grandes dificuldades com a bebida, inclusive, sendo esta que lhe levou à morte. Mas será que não valeria a pena escutar Raul vivo, mesmo com todos os problemas que ele podia mostrar.

Para quem é fã sempre vale. Confesso que não tenho este apreço pela Amy, mas entendo, perfeitamente, quem gosta, e sei que seria a mesma coisa com cantores de qualquer tipo musical que tivessem as suas deficiências.

A bebida deteriora as pessoas, mas não destrói tudo o que elas podem fazer.

Outra razão para ver o show: "É talvez, a última chance de vê-la viva".

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