Clube de cicloturismo completa dez anos em 2011 e mostra uma nova forma de aproveitar circuitos fora dos passeios tradicionais
O economista Roberto Cruz, e sua mulher, a executiva pública Ângela Sibinel, aproveitaram as férias para viajar para o Circuito das Águas, região do município de São Lourenço, no Estado de Minas Gerais. Passaram por 14 cidades em um trajeto de mais de 500 km. Desfrutaram de cachoeiras, novos lugares, outras culturas, e tudo, sobre duas rodas. Eles fazem parte do Clube de Cicloturismo, uma instituição que reúne amantes de bicicletas e ambicionados por aventuras.
O clube existe desde o ano 2.000, e foi idealizado pelo engenheiro elétrico Rodrigo Telles e a bióloga Eliana Garcia, que pretendiam reunir os cicloturistas do país em um só lugar. A primeira reunião aconteceu em São Paulo com um pequeno grupo, mas logo, se tornou referência para ciclistas com experiências em diversas viagens. “É o ponto de encontro de todo o cicloturista. Serve para falar de assuntos e informações de ciclismo tanto aos iniciantes quanto aos mais experientes”, explica o diretor do clube Walter Magalhães.Hoje, o grupo elabora circuitos e busca parcerias nos locais por onde o trajeto passar. Com o cadastro, os atletas têm a opção de hotéis e pousadas que oferecem descontos aos participantes. “A economia fica bem ativa. Os ciclistas recebem um passaporte e carimbam em cada cidade, nos locais cadastrados. Quando terminar o circuito é só mostrar o passaporte totalmente carimbado, para receber um diploma”, explica Cruz.
Turismo saudável
Ele ainda avalia que o benefício não está somente na renda, e sim na conquista de um público que não traz transtornos à rotina da região, além de praticar um turismo sustentável.
“Você atrai pessoas que só agregam valor para as comunidades. Elas prezam saúde, não tem vícios, praticam esportes e ainda não trazem carros para poluir o ambiente”, analisa o engenheiro que, aos 55 anos, encontrou uma melhor maneira de cuidar do condicionamento físico. “Fazer o que gosto, com saúde, e do lado de quem se ama, é tudo que preciso.”
“Você atrai pessoas que só agregam valor para as comunidades. Elas prezam saúde, não tem vícios, praticam esportes e ainda não trazem carros para poluir o ambiente”, analisa o engenheiro que, aos 55 anos, encontrou uma melhor maneira de cuidar do condicionamento físico. “Fazer o que gosto, com saúde, e do lado de quem se ama, é tudo que preciso.”
Andar de bicicleta é fazer parte do ambiente
A integração com o ambiente é um dos principais ganhos do tipo de transporte. “A bicicleta não polui, não faz barulho, circula em qualquer lugar”, analisa Magalhães. Para Cruz, o carro é um empecilho na aproximação dos habitantes de locais desconhecidos. “O vidro cria uma distância, enquanto a bicicleta te liberta e faz de você parte do meio social.”
Ângela Sibinel conta que essa integração facilita para dar mais prazer à viagem. “Encontramos pessoas que nos contaram do forró na praça, fomos, e era muito bacana, toda a cidade estava lá, dançando com muita alegria.”
Para quem não quiser ir muito longe, Magalhães acredita que é possível pedalar em passeios urbanos. “Andar na sua região também é praticar o cicloturismo. Você descobre a própria cidade com um olhar diferenciado e mais proveitoso.”
Ângela Sibinel conta que essa integração facilita para dar mais prazer à viagem. “Encontramos pessoas que nos contaram do forró na praça, fomos, e era muito bacana, toda a cidade estava lá, dançando com muita alegria.”
Para quem não quiser ir muito longe, Magalhães acredita que é possível pedalar em passeios urbanos. “Andar na sua região também é praticar o cicloturismo. Você descobre a própria cidade com um olhar diferenciado e mais proveitoso.”
Serviço: Informações dos circuitos disponíveis e de como se preparar para este tipo de passeio você encontra no portal do clube: www.clubedecicloturismo.com.br .
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