Um rapaz com alto falante anunciava, nas proximidades da Praça Antônio Prado, no centro de São Paulo, o movimento contra o novo Código Florestal. Ele falava que a aprovação no Congresso Nacional da nova lei poderia ampliar o desmatamento no Brasil.
Um rapaz com alto falante anunciava, nas proximidades da Praça Antônio Prado, no centro de São Paulo, o movimento contra o novo Código Florestal. Ele falava que a aprovação no Congresso Nacional da nova lei poderia ampliar o desmatamento no Brasil.
Em virtude disso, um abaixo assinado estava sendo feito para pressionar o Senado a votar contra o projeto– a Câmara dos Deputados já o aprovou -, ou com que a presidente Dilma Rousseff o vetasse.
No meio das pessoas que paravam para assinar o abaixo-assinado havia um senhor de meia altura, idoso, bem barbudo, mas com um sorriso no rosto. Era um deputado federal. Mais que isso. Um deputado fora do seu dia de expediente em praça pública, em busca de mobilizar as pessoas.
Um deputado, a quem também está incluido um salário de 26 mil reais, mas que é um dos poucos que votaram contra, quando o governo aprovou o absurdo reajuste em mais de 60% no final do ano passado. (Veja ‘Quando Todos os Partidos se Unem” - http://migre.me/5egX5 ).
Era um deputado de carne e osso. E isso é o mais estranho. Um deputado perto das pessoas. Não era daqueles catedráticos que ficam distante, com medo do povo, e que na verdade, só querem o dinheiro da população. E o mais impressionante: estava apertando as mãos das pessoas, mesmo sem estarmos em tempos de eleição ou em um evento.
Era um tal de Ivan Valente (Psol - SP). Estou longe de ser um socialista, mas quantas vezes você viu um deputado de perto, brigando por uma questão de interesse nacional? (Não vale em eleições).
Saiba mais: Discurso no site do partido: http://migre.me/5ehFf
80% não aprovam Código Florestal: http://migre.me/5eieZ
Descrédito
Em virtude disso, um abaixo assinado estava sendo feito para pressionar o Senado a votar contra o projeto– a Câmara dos Deputados já o aprovou -, ou com que a presidente Dilma Rousseff o vetasse.
No meio das pessoas que paravam para assinar o abaixo-assinado havia um senhor de meia altura, idoso, bem barbudo, mas com um sorriso no rosto. Era um deputado federal. Mais que isso. Um deputado fora do seu dia de expediente em praça pública, em busca de mobilizar as pessoas.
Um deputado, a quem também está incluido um salário de 26 mil reais, mas que é um dos poucos que votaram contra, quando o governo aprovou o absurdo reajuste em mais de 60% no final do ano passado. (Veja ‘Quando Todos os Partidos se Unem” - http://migre.me/5egX5 ).
Era um deputado de carne e osso. E isso é o mais estranho. Um deputado perto das pessoas. Não era daqueles catedráticos que ficam distante, com medo do povo, e que na verdade, só querem o dinheiro da população. E o mais impressionante: estava apertando as mãos das pessoas, mesmo sem estarmos em tempos de eleição ou em um evento.
Era um tal de Ivan Valente (Psol - SP). Estou longe de ser um socialista, mas quantas vezes você viu um deputado de perto, brigando por uma questão de interesse nacional? (Não vale em eleições).
Saiba mais: Discurso no site do partido: http://migre.me/5ehFf
80% não aprovam Código Florestal: http://migre.me/5eieZ
Descrédito
É tão difícil imaginar que algum político no Congresso esteja interessado em trabalhar de verdade que costumamos generalizar e dizer que todos são ladrões. O pior de tudo é que não é difícil de falar isso. As palavras saem fáceis. Também é uma das principais razões para ninguém ligar mais para política.
A falta de comprometimento é tanta que ninguém defende avidamente um partidário, a não ser nas áreas mais afastadas do Brasil (em que os favores ainda contam muito para as pessoas), ou no caso de figuras hegemônicas como o presidente Lula.
Exemplos são os ministros que cairam no início do governo Dilma, e de um tal de mensalão, no qual o procurador geral da República pediu para condenar 37 dos 38 suspeitos, além uma interminável lista de escândalos.
São tantas coisas, que ao vermos um parlamentar na rua, trabalhando, no Brasil, causa até estranheza. Mas também traz aquele pinguinho de otimismo e de utopia que diz: "existem os sérios. Eles existem".
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