O último ingrediente que o Santos precisava era Muricy Ramalho. O time que Muricy Ramalho precisava era o Santos. E ambos vão aprender ainda muito um com o outro, enquanto dure essa relação e enquanto o time praiano manter seus craques.
Ter talentos como Neymar e Paulo Henrique Ganso facilitam o trabalho, mas fez com o que o treinador tomasse medidas para segurar um pouco o ímpeto de seu time. Muitos questionaram, reclamam que o clube perdeu um pouco do que tinha de melhor (seu caráter ofensivo).
Mas o que se viu foi a utilização da inteligência, de quem sabe atacar, mas que aprendeu que todos tem um limite, e gols não saem sempre, daí a importância de uma defesa mais forte.
Montar uma formação técnica e com uma boa coordenação defensiva, Muricy Ramalho já tinha provado que era capaz. A diferença com o alvinegro é que ele também conquistou a oportunidade de montar um time com uma qualidade individual fora do comum.
Neymar já se consagra e sem dúvida é maior ídolo do século para os santistas ao lado de Robinho. Infelizmente, por contusões e por falta de uma boa assessoria, de Ganso não pode se dizer o mesmo. Mas ambos fizeram dos últimos anos algo melhor do abandonado futebol brasileiro.
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