O primeiro sinal
foi o aumento de carros indo no sentido contrário. Um trânsito intenso se
desenhava, ainda no bairro. O segundo sinal foram as pessoas que não paravam de
chegar nos pontos. E o terceiro, que sacramentou mais um dia turbulento, foi o
motociclista que ao passar gritava.
― Ninguém vai
trabalhar, ninguém vai trabalhar. Não tem ônibus hoje.
O triste aviso
era real. Uma greve fez com que os ônibus de Osasco não
circulassem. E agora, o que fazer?
Primeiro passo:
ligar para a empresa de ônibus para saber se a paralisação é real.
― Sim. Não estão
funcionando os ônibus da Viação Osasco, apenas os intermunicipais e os
coletivos da Urubupungá.
Infelizmente, os
intermunicipais, apesar de serem de responsabilidade da Empresa Metropolitana
de Transportes Urbanos (EMTU), do governo estadual, são ônibus da mesma garagem
da Viação Osasco. Logo, não sai nada para quem dependia da VO.
A Urubupungá
atendia ao outro lado da cidade, ou seja, a solução seria ou voltar para casa, ou
andar.
Afinal, depois
de vencer o Metrô não eram seis quilômetros que impediriam um dia de trabalho. No caminho
finalmente um ônibus. Ou melhor, um micro. Cheio, muito cheio. Provavelmente, o
único funcionando na zona sul da cidade.
Após uma hora e
meia, enfim a estação de Trem para mais uma hora e meia de viagem. Era só o começo do
dia.
Transporte em Osasco
O ônibus de Osasco é um dos mais caros do Brasil, de acordo com estudo da Associação Nacional de Transportes Público, informou o jornal Diário da Região. Sem contar que os R$ 3,00 cobrados aqui, não garantem integração. O que fazer?
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