Por mais incrível que pareça, a gripe A (ex suina) não impediu a volta dos Senadores do recesso.
Depois de um intenso primeiro semestre de puro trabalho, como disse Sarney antes das férias, a equipe voltou disposta a moralizar o Senado brasileiro e espantar de vez a crise.
Lula desistiu. "Não fui eu que elegi o Sarney presidente, votei nos senadores de São Paulo, eles quer resolvam". E como estão resolvendo.
A situação é difícil, o time está rachado.
O PT não ajuda nem atrapalha, o PSDB e o DEM quer atrapalhar, mas não tem força pra isso e até no PMDB as pessoas alguns se cansaram.
Pedro Simon do próprio PMDB apóia a saída do Presidente. Mas o que ele não sabia era que atiçaria alguns irmãos de sangue, como Renan e Collor.
Renan apelou aos mortos, ao passado, ao nada
"Pois Vossa Excelência não teve a vaga de vice na chapa de Tancredo. Perdeu a indicação”, ótimo motivo para perseguir durante toda a vida o senhor do Bigode. Calheiro disse ainda que Simon é duas caras, abraça na frente e pede a saída nas costas.
Mas se é para falar de passado, Pedro Simon não se intimidou
“Foi na China e fez acordo com Collor, é um dos homens do Collor. Na véspera de Collor ser cassado largou o Collor. E lá pelas tantas apareceu de ministro da Justiça do FHC. Lá pelas tantas largou o FHC e agora é homem da confiança absoluta do Lula”, desta vez houve apenas um erro do gaucho. Collor ainda não morreu e estava presente.
Tenso e nervoso Collor rebateu com rancor a todas as INJUSTIÇAS que sofreu na vida
"As palavras são a mim e minhas relações políticas que eu não aceito. São palavras que quero que o senhor as engula ... e as digira como julgar conveniente (...) Essa Casa não pode se agachar e não haverá de se agachar àquilo que a mídia deseja. Ela não conseguirá retirar o presidente Sarney desta cadeira, não conseguirá". Nervosinho.
Com uma defesa tão moral quanto Renan Calheiros e Fernando Collor, não dá para entender porque o Senado está em crise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário