Da região central aos bairros, a diversidade é a marca da cidade
"Eu não uso metrô e não usaria. Isso vai acabar com a tradição do bairro. Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada..."
Declaração de moradora de Higienópolis ao jornal Folha de S.Paulo.
A frase que gerou a polêmica da semana. Logicamente, que alguns moradores com bom senso não questionam a “gente diferenciada” e sim, outros impactos que terão em sua moradia. Porém estes terão que aguentar a piada pronta.
A frase que gerou a polêmica da semana. Logicamente, que alguns moradores com bom senso não questionam a “gente diferenciada” e sim, outros impactos que terão em sua moradia. Porém estes terão que aguentar a piada pronta.
Mas, que vontade de ter passado para comer o churrasquinho que marca o que é a cidade de São Paulo. Um lugar de gente diferenciada. E não adianta fugir. Da zona sul à zona norte, da zona leste à zona oeste, no centro, o que não falta é diversidade (e bota diversidade nisso, desde de moradias a até de pessoas). Por isso a cidade é o que é.
A sorte dos moradores de Higienópolis é morar em uma região que pode ter o privilégio de não querer uma estação.
Imagine só se quem pensa como essa moradora pudesse andar um dia de ônibus pela Estrada do M’Boi Mirim, onde não há linha nem de trem e nem de metrô e a superlotação já é mais do que sofrível. Ou, imagine um dia nos trens oriundos da zona leste com aquele clima gostoso de estar sendo esmagado.
Isso porque o metrô é sinônimo de melhora, conforto, embora seja super-lotado. Imagine se fosse uma linha da CPTM que fosse passar por lá, com os vendedores gritando “olha a bala”, “olha a tabuada” ou “quem quer gaita”. Aí sim, os moradores iriam até às ruas para impedir essa balburdia.
A sorte dos moradores de Higienópolis é morar em uma região que pode ter o privilégio de não querer uma estação.
Imagine só se quem pensa como essa moradora pudesse andar um dia de ônibus pela Estrada do M’Boi Mirim, onde não há linha nem de trem e nem de metrô e a superlotação já é mais do que sofrível. Ou, imagine um dia nos trens oriundos da zona leste com aquele clima gostoso de estar sendo esmagado.
Isso porque o metrô é sinônimo de melhora, conforto, embora seja super-lotado. Imagine se fosse uma linha da CPTM que fosse passar por lá, com os vendedores gritando “olha a bala”, “olha a tabuada” ou “quem quer gaita”. Aí sim, os moradores iriam até às ruas para impedir essa balburdia.
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