A cada novo ano, novo carnaval, ou novo verão, tão certo quanto às enchentes de início de ano são os “rits de verão”. Este ano, por exemplo, é impossível não pensar em “Vou não, posso, não, quero não, minha mulher não deixa não, quero não, posso não”.
É um tempo em que parece surgir um espírito musical de composições impensáveis, rimas estranhas ou simplesmente bem sonoras. Os versos dominam e seduzem pessoas desconhecidas (a principio) e explodem para nunca mais sair de nossas vidas, e principalmente de nossos ouvidos.
Nós sempre pensamos: “Isso é a pior coisa que eu já ouvi”, ou os otimistas: “Meu! isso fica na cabeça e não sai”, outros se animam para a dança. A verdade é que o Brasil é vencedor em Rits. Veja só.
Da Festa no Apê ao grande Reginho
2005. Alguém que pode ser considerado um mestre em rits de efeito é o fenômeno Latino. Pois realmente é um fenômeno em letras bizarras que pegam a simpatia das pessoas. Mas em 2005, o início do ano foi seu. Quem não se lembra, ou até hoje tenta esquecer, de: “Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar ..lelê.”
Alguns o acusam de ter sido padrinho de rits como o Bonde do Tigrão, ou da cantora Luka do “Tô nem ai, tô nem aí” (tem matéria de revista que diz que o refrão é dele), e principalmente, de ter criado a sua versão feminina na música: Kelly Key e seus sensacionais “Baba Baby” e muitos e muitos derivados.
Em 2006, foi a vez de Mc Perla com o estupendo Tremendo Vacilão. Mas o tempo do funk, embora ainda seja forte, passou na maior parte do Brasil, e abriu espaço para o espetacular regionalismo nordestino. Nada contra o Nordeste, mas no desenvolvimento dos rits, eles têm se superado.
É um tempo em que parece surgir um espírito musical de composições impensáveis, rimas estranhas ou simplesmente bem sonoras. Os versos dominam e seduzem pessoas desconhecidas (a principio) e explodem para nunca mais sair de nossas vidas, e principalmente de nossos ouvidos.
Nós sempre pensamos: “Isso é a pior coisa que eu já ouvi”, ou os otimistas: “Meu! isso fica na cabeça e não sai”, outros se animam para a dança. A verdade é que o Brasil é vencedor em Rits. Veja só.
Da Festa no Apê ao grande Reginho
2005. Alguém que pode ser considerado um mestre em rits de efeito é o fenômeno Latino. Pois realmente é um fenômeno em letras bizarras que pegam a simpatia das pessoas. Mas em 2005, o início do ano foi seu. Quem não se lembra, ou até hoje tenta esquecer, de: “Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar ..lelê.”
Alguns o acusam de ter sido padrinho de rits como o Bonde do Tigrão, ou da cantora Luka do “Tô nem ai, tô nem aí” (tem matéria de revista que diz que o refrão é dele), e principalmente, de ter criado a sua versão feminina na música: Kelly Key e seus sensacionais “Baba Baby” e muitos e muitos derivados.
Em 2006, foi a vez de Mc Perla com o estupendo Tremendo Vacilão. Mas o tempo do funk, embora ainda seja forte, passou na maior parte do Brasil, e abriu espaço para o espetacular regionalismo nordestino. Nada contra o Nordeste, mas no desenvolvimento dos rits, eles têm se superado.
A vez do Nordeste
Há dois anos, a banda Aviões do Forró veio com uma musiquinha que penetrou em nosso ser como uma peste. Era a pouco tendenciosa “Chupa que é de uva”: “Na sua boca eu viro fruta. Chupa que é de uva! Chupa! Chupa!”. Ainda melhor, foi o comercial que passou na Tv, para quem quisesse baixar o rit. “Tenha agora o rit do verão, envie a palavra “CHUPA” do seu celular para o número xxxx”.
Pouco mais de um ano, e o carnaval sofreria um impacto profundo, e nossas vidas também. Muitas vezes, notamos que o termômetro do mal, ou melhor, o momento em que finalmente entendemos que não há escapatória, é se o artista vai ao “Domingão do Faustão”, ou ao “Gugu”. Daí em diante, será uma marca, como o ano de 2010 foi, devido a essa bela poesia:
Bota a mão na cabeça que vai começar / O Rebolation. O rebolation/ O rebolation, tion, rebolation! / O Rebolation, tion o rebolation./ O rebolation, tion, Rebolation é bom! Bom! / Rebolation é bom! Bom! Bom! (7x). Música do mestre Parangolé.
Enfim, se você acha que ouvir “Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não” é a pior coisa do mundo, você está muito enganado. Isso, porque não fui mais fundo para lembrar de Felipe Dilon, com a “Musa do Verão”, Harmonia do Samba, É o Tchan, e todos os músicos que explodiram em um carnaval. E ano que vem, o que será que vem por aí?
Mas, vou dar o braço a torcer. Gostando ou não, às vezes, elas também são divertidas. (ÀS VEZES)
Pouco mais de um ano, e o carnaval sofreria um impacto profundo, e nossas vidas também. Muitas vezes, notamos que o termômetro do mal, ou melhor, o momento em que finalmente entendemos que não há escapatória, é se o artista vai ao “Domingão do Faustão”, ou ao “Gugu”. Daí em diante, será uma marca, como o ano de 2010 foi, devido a essa bela poesia:
Bota a mão na cabeça que vai começar / O Rebolation. O rebolation/ O rebolation, tion, rebolation! / O Rebolation, tion o rebolation./ O rebolation, tion, Rebolation é bom! Bom! / Rebolation é bom! Bom! Bom! (7x). Música do mestre Parangolé.
Enfim, se você acha que ouvir “Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não” é a pior coisa do mundo, você está muito enganado. Isso, porque não fui mais fundo para lembrar de Felipe Dilon, com a “Musa do Verão”, Harmonia do Samba, É o Tchan, e todos os músicos que explodiram em um carnaval. E ano que vem, o que será que vem por aí?
Mas, vou dar o braço a torcer. Gostando ou não, às vezes, elas também são divertidas. (ÀS VEZES)
Um comentário:
Meu Deus hahaha
Ri muito!
O que estão chamando de música hoje em dia!
É uma piadaaaa
Postar um comentário