quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

As duas estações Pinheiros

Conheça duas estações em uma mesma plataforma.

De um lado, um piso velho, sem sinalização para pessoas com deficiência visual, sem piso e com escadas antigas. Em cima, setores abandonados, uma passarela fechada e que, hoje, não leva a lugar nenhum. Do outro, uma bela imagem com qualidade de primeiro mundo. Uma estrutura futurista, piso novinho, escada rolante em pleno funcionamento, que traz as pessoas que chegam do Metrô, enquanto outras sobem após saírem do trem.


Acima, a parte antiga da estação e embaixo a área reformada onde é feita a integração
(Fotos: Paulo Talarico)
São dois perfis bem distintos, que mostram as características das antigas estações da CPTM e àquelas que já receberam reformas. A diferença: ambas estão no mesmo lugar, são as duas realidades da estação Pinheiros.

Integração

Tudo começou quando a linha amarela do Metrô começou o procedimento para fazer a integração com a linha esmeralda (Grajaú / Osasco) na estação Pinheiros. É um dos espaços mais utilizados, pois se tornou um dos principais meios para os moradores da zona sul acessarem a região central e da Paulista.

Piso que dá auxilio para deficientes visuais também para na divisória
(Foto: Paulo Talarico)

Entretanto, a reforma parou no meio. Ou não há reforma. Uma situação curiosa, pois antes da chegada nova linha do metrô, a estação Pinheiros recebeu investimento da Sabesp, e muitas informações sobre a água ainda estão na parte de cima, na parte velha, como se fosse um espaço especial. 

Depois das reformas para a construção da passarela, a estação foi reformada, ou melhor, ‘meio reformada’. As pessoas que descem dos Metrôs, nas profundezas do rio Pinheiros, sobem cinco lances de escadas rolantes (desde que a energia elétrica não falhe), em uma estrutura futurista bem colorida. Atravessam a passarela por cima da marginal e descem outra escada para pegar o trem. É nesse momento em que encontram a dupla plataforma.

Muitos dizem que há uma diferença entre os trens da CPTM para as composições do Metrô. A estação Pinheiros é um exemplo das diferenças que permanecem.

Um comentário:

Priscila disse...

Excelente post. Parabéns!

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