sábado, 30 de outubro de 2010

Nulo? Branco? Um? Outro? VIAGEM!!

Bolinhas de papel e bexigas de água. É o que tem de mais ideológico em nosso país. É o protesto de partidos que dominam o país. Ou pelo menos foram as ações mais claras de certas pessoas nessas eleições.
São esses os militantes que se matam, manifestam-se, brigam, se aniquilam por ideais que não existem, ideias que não acontecerão, e um país que é maravilhoso, mesmo sem ter um sistema político decente.

Foi se o tempo em que dizer vote consciente era algo claro.
Quando ouvimos essa frase e olhamos para o segundo, percebemos, que votar em nulo, não é consciente, votar em branco também não, mas votar em Dilma, ou em Serra, isso sim parece ainda mais inconsciência.

Falar que foi viajar e deixou quieto essa história de eleição, parece valer mais a pena.Isso, caso te deixem viajar, porque até a emenda de feriado os partidos manipulam para você votar.
Terrível.
PS: sou otimista com o Brasil, e até com a política, mas tem horas que não dá.

domingo, 24 de outubro de 2010

Ministério não deve intervir em federações

Orlando Silva diz que é preciso persuadir, mas que ministério não deve interferir nos atuais presidentes de confederações

Ricardo Teixeira é presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 1989. Carlos Arthur Nuzman é presidente do Comitê Olimpico Brasileiro (COB) desde 1995. Além das sucessivas reeleições que os colocam no poder das duas entidades mais importantes do esporte no país, o que eles têm em comum? Só vão sair quando quiserem, ou quando alguém de dentro das confederações decidir fazer isso.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um debate tergiverso

Nada como começar o segundo turno trocando o disco e com novas ideias, para mostrar ao eleitor, quem seria melhor candidato no comando do Brasil.

Contudo, novidade, novidade, só teve uma, no debate da Band. E essa novidade foi uma palavra:

Tergiversar!
Significado: Fugir da resposta, dar evasivas. Confesso que olhei o dicionário.

Dilma disse em suas respostas:

Você tergiversou na resposta.
Isso é uma tergiversação da pergunta.
Você tergiversa o tempo todo.
Você tem tergiversado constantemente.

Para melhorar, no fim de debate ainda teve o Michel Temer concordando que Serra tergiversou, e ainda José Eduardo Cardozo que endossou o novo verbo da campanha: “Está claro a superioridade, o Serra tergiversou das questões principais”, ou algo do tipo.

Faltou só um poquinho de gerúndio: Você vai estar tergiversando até quando? Mas, pelo menos isso não houve.

Longe de dizer que Serra foi claro em alguma coisa, mas Dilma, também é uma tergiversadora de mão cheia não há dúvida.

Dessa vez, pelo menos, falaram um pouquinho de educação. Mas, além de tergiversar, eles ficaram brigando de eu aborto e tu privatizas. Ou seja. Cadê a Marina, ou melhor, cadê você Plínio, o candidato do “eu não”, “eu sou diferente”, “eles são o mesmo lenga lenga”. E as reformas tributárias, e as políticas, e o resto?

Enfim, tudo é relativo, e quando acabar, nosso voto nada mais será do que uma tergiversação do que realmente queríamos: um país melhor!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nossa ainda e sempre: Frágil democrácia

Desde a infância sempre notei o grande número de papéis espalhados pelas ruas em dias de eleição. Até colecionava-os, juntava todos que conseguia e fazia a festa com aqueles montes de "santinhos".

Mas uma coisa me intrigava. Como eles paravam lá tão cedo? Magia essa que já se acabou a muito tempo. Contudo, só agora descobri como ainda falta muito para essa tal democracia ser efetiva no país.

Escola
Sábado, dia 02 de outubro, véspera de eleição. São 23 horas. Horário em que alguns se preparam para dormir, outros ainda estão andando por aí. E, em frente uma escola, um carro parado com quatro pessoas.

Cada um pega um monte de cartõesinhos com o número de um candidato, o mesmo que estampa o carro. Eles amontoam vários nas mãos e jogam ao alto. Como se fosse uma festa de confetes, fazem com riso, com alegria, e claro, toda a cara de pau do mundo. Dois homens, duas mulheres, que encerram assim o seu trabalho eleitoral.

Denúncia
Juro que realmente pensei em denunciar, olhar a placa do carro e dizer que estavam emporcalhando. Talvez uma viatura próxima veria o crime e faria alguma coisa. Mas conforme fui andando, o resto da calçada me mostrou que não adiantava. Ainda à noite, não só as imediações da escola, como grande parte de toda a rua já estava inundada de papéis.

Papéis para cá, papéis para lá, e de muitos candidatos. Desde o cara que toca o forrosinho como jingle, a até, um deputado que deve entrar por causa de um humorista que arrecadou muitos votos. E nem dessa região dessa escola ele é.

Pensamos muito em consciência na eleição, no voto sério, correto e coerente.
Uma ajudinha na consciência dos candidatos também ajudaria.


Notas da eleição

Joaquim Roriz nomeou sua esposa para tentar vencer as eleições no Distrito Federal. O jornal Folha de São Paulo revelou que antes do debate ela recebeu a explicação do que era tréplica e réplica. Imagina quando explicarem o que é governar.

Tiririca
, da coligação “pior que ta não fica” conseguiu 1,3 milhões de votos e deve elegeu uma galera junto com ele. A imprensa até tem reclamado, mas ninguém avisa as pessoas da proporcionalidade do voto. Quem votou no Tiririca, foi só no Tiririca, mas agora é tarde.

Porém, ele foi o único que teve essa marca dentro dos famosinhos. Devemos louvar a derrota de Ronaldo Ésper (com o mesmo número e do mesmo partido que o saudoso Clô), de Kiko e Leandro do Klb, de Mulher Pêra, e até porque não, Netinho de Paula.

Malufinho não entrou ainda dessa vez, mas teve mais de 500 mil votos. Ainda falta o carimbo do STF, validando a lei, para termos certeza de que essa eleição valeu para alguma coisa.

Contudo STF arquivou o processo de Joaquim Roriz e as indefinições quanto a Lei Ficha Limpa permanecem. Contudo para votar a emenda do RG, um dia foi o suficiente!

sábado, 2 de outubro de 2010

Alguns toques para a eleição

Seus votos vão para pessoas que devem trabalhar por vocês nos próximos anos, e que serão muito bem pagos para isso. A consciência não deve durar os cinco minutos que apertamos esses botões

1) Seu voto para deputado é muito importante, pois são aqueles que vão legislar. Mas é importante saber que seu candidato só é eleito se acontecerem duas coisas: se ele for bem votado e se o partido dele ter alcançado o "quociente eleitoral", que é o termo complicado para dizer o número de votos que o partido precisava para eleger um deputado.

Ou seja, mesmo escolhendo a dedo, o voto vai para o partido, que depois, divide entre eles, quem serão os eleitos.

Você também pode votar na legenda, o que de qualquer jeito (mesmo você votando em um candidato especifico) vai acontecer.

Exemplo: Digamos que precise-se de 300 mil votos para eleger um deputado. Um candidato ganha 900 mil votos e o resto do partido inteiro ganha mais 200 mil, num total de 1,2 milhão.

Divide-se 1,2 milhão por 300 mil, o que totaliza 4 candidatos eleitos. Mesmo quem não teve 100 mil votos entraria na mamata ao lado dos outros.

Cuidado com o voto inconsciente. O problema não é o palhaço, mas que está por trás do palhaço.

2) É importante verificar se o seu candidato é ficha limpa, pois ainda temos alguns fantasmas que tentam nessa eleição. Os votos deles não terão validade nesse início, ou seja, será como um voto nulo. A não ser que ano que vem decidam contra a ficha-limpa, o que o Brasil espera que não aconteça.

3) O voto em branco soma-se como votos válidos. Então eles acabam com os candidatos que estão concorrendo, da mesma forma. Se não quer votar, vote nulo. Vote 93 e confirme por exemplo. O que não adianta muita coisa, mas é a única forma de não mandar seu voto para alguém.

4) Serão eleitos dois senadores esse ano, para um mandato de 8 anos. É importante pensar bem no candidato que ficará com um orçamento de até R$ 120.00 mensais.

Ou pior, um candidato que ao longo de 8 anos terá um orçamento de R$ 11.520.000 para trabalhar e defender o estado.

Por isso pense bem. São eleitos dois senadores nesta eleição, e um (Eduardo Suplicy PT_SP) eleito na última campanha já está garantido.

5) Pense bem

Enfim pense bem em cada candidato, todos são nossos funcionários, que devem defender os nossos interesses (embora não pareça).

Devemos fiscalizar e enchê-los ao máximo. Marque bem em que você vota, e o cobre depois das eleições. Com a internet ficou mais fácil de encontrá-los e importuná-los, e é só na base da consciência que eles vão fazer melhorias à todos.

A consciência não dura os cinco minutos em que apertamos aqueles botões, mas sim, nos quatro anos decididos por esses botões.

Votem e depois cobrem

domingo, 26 de setembro de 2010

STF ou STP (Superior Tribunal dos Político)

A lei Ficha Limpa é uma das poucas causas que movimentaram a opinião pública nos últimos anos, e umas das raras iniciativas que deram certo, no objetivo de fazer a política ser algo sério no país.

Eis que após a aprovação, graças a pressão popular, a lei ameaça impedir candidatos, que de longa data, têm processos e mais do que comprovações de que não podem ficar perto do dinheiro público. Mas, sempre atentos, os candidatos nunca desistem e vão para aonde?

Para o SUPREMO TRIBUNAL POLÍTICO, ou para quem acredita, o Supremo Tribunal Federal.

Não contrariando a importância que o STF pode ter, mas é de irritar o como ele trabalha observando a reação política, acima da opinião pública.

Tudo bem que dos dez atuais ministros, cinco foram a favor e cinco contra. E agora, aguardamos o presidente nomear o ministro, que falta na casa, para saírmos do impasse. Mas será que um ministro nomeado por político vai dar fé contra os políticos. Será que essa questão é realmente constitucional?

O presidente do Supremo atual Cesar Pelluzo e o sempre amado Gilmar Mendes foram alguns do que votaram contra a lei, como era de se esperar.

O que é contra a sociedade e a favor dos direitos dos grandes, sempre tem o aval desse senhor Gilmar. E a vaga dele lá é eterna, até quando ele quiser. Ou se descobrirem um podre dele (daí ele é aposentado como punição)

Difícil.
Petição pela aprovação da Lei Ficha Limpa

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sem justa causa

Demissão de Dorival mostra imaturidade de uma diretoria que acumulava acertos
Imagem: http://m1.tnonline.com.br/0910/foto_13406_300,250,index.jpg


Neymar cresceu, ganhou dinheiro, ficou um pouco mais problemático, e assim, foi punido pelo seu treinador Dorival Junior.

Tudo como deveria ser. É normal garotos fazerem bobagens, e devem ser corrigidos por quem tem experiência e responsabilidade acima de tudo.

Dorival Junior preferia não utilizá-lo num clássico, e faz sentido. Em uma semana tão turbulenta, o jogo contra o Corinthians poderia ter um potencial explosivo que atrapalharia e muito o craque. Claro que talvez fosse um pouco de severidade demais, mas será que faria tanto mal assim.

Também podemos entender que ele sem jogar é prejuizo, e que o Santos perde, mas e o atleta?

Eis que surge o poder de uma diretoria que acumulava acertos, mas que começa a se perder no meio de suas realizações. Uma diretoria capaz de fazer de um time que estava abandonado, campeão de dois campeonatos, além de mostrar um futebol renovador e trazer de volta o orgulho ao torcedor santista. Conseguiu patrocínios, trazer ídolos, etc...

Contudo, desde que as propostas da Europa começaram a chegar às revelações do alvinegro, o Santos se virou para fazê-los ficar, incluindo neste meio, um salário milionário (maior que o do técnico) a um menino de 18 anos. Não foi errado, foi ótimo ao futebol brasileiro, mas com esse dinheiro, houve orientação?

Essa orientação poderia vir do treinador, que até o jogador dizia ser um amigo. Mas, o presidente do Santos deve achar alto o dinheiro gasto para deixá-lo de fora, mais do que dois jogos. Enfim quem paga é o Dorival, e o Santos, que segue criando um jogador, que logo, logo, vai achar que é mais que Deus.
Tomara que não, pois o menino é genial.

sábado, 18 de setembro de 2010

Parabéns TV, melhoras pra você

60 anos de história e poucas mudanças para o futuro. Mas sem dúvida, ainda o mais importante meio de comunicação do Brasil

A televisão brasileira completa 60 anos de vida. Sem dúvida o veículo que melhor se firmou e que tráz as características da cultura brasileira. Mais oral, mais simples, e ainda um pouco aquém do que poderia ser.

Hoje, a televisão tem concorrentes, que ainda não são a altura e nem tem o alcance televisivo. É a internet que facilitou a possibilidade de escolha, o que nos tira do marasmo de se prender a produção televisiva.

Teoricamente, essa nova concorrência faria com que novos formatos surgissem, e até existem algumas ideias, mas ainda vemos canais que não se modificam, ou que se modificam demais. A audiência medida pelo ibope segue sendo o grande peso e a grande medida do que deve entrar ou não, e isso trava a busca pelo novo. O que já é conhecido é mais fácil de ser assistido.

"Existe um grande medo de ousar", disse Marcelo Tás, âncora do CQC, uma das poucas coisas novas da TV.

O que é importante nessa data comemorativa é relembrar o que passou, e principalmente, pensar no que pode melhorar. Será que o brasileiro, realmente, só gosta de Novela, Futebol e Reality Show? As alternativas se esgotaram?

Seguir o pronto é mais fácil, mas uma maior qualidade é possível atingir.

sábado, 11 de setembro de 2010

Por que não um museu?

Museu do Ipiranga, exemplo de patrimônio histórico a disposição dos paulistanos

São Paulo possui uma grande diversidade de programas de entretenimento ao paulistano. Não é preciso viver de shopping, hamburguer e refrigerante, dentro de uma cidade com eventos em quase todas as regiões. Uma dos grandes privilégios da metrópole é ser dotada de uma grande quantidade de museus em um país com pouca cultura nesse sentido. Segundo o Ministério da Cultura, apenas 26,8% das cidades brasileiras possuem um museu.

Ir a um museu é mais barato do que maioria dos programas na cidade. No geral, nenhum deles na capital paulista custa mais do que R$ 6,00 (inteira).

Para o diretor presidente do Comitê Internacional dos Museus no Brasil Carlos Roberto Brandão, estes centros são fundamentais na documentação histórica. “São espaços de memória, que coletam, organizam, preservam e estudam testemunhos da cultura material e imaterial para divulgar à sociedade.”
Ele ainda acredita que, embora ainda seja pouco, o país apresenta um grande crescimento no setor. "Tanto o número de museus, quanto o público que o visita no Brasil têm aumentado consistentemente, mas ainda está abaixo de padrões internacionais e atinge parcela pequena da população.”

Em pesquisa realizada pelo governo denominada “Observatório dos Museus e Centros Culturais” feita em 2006, 54% dos entrevistados disse que a falta de divulgação é o principal obstáculo para as visitas.
A historiadora Adriana Mortara acredita que este seja um grande desafio. "É preciso fazer com que a visita aos museus se torne uma opção de lazer para mais gente. O trabalho é lento e depende do convencimento das pessoas de que o museu é um espaço agradável, de interação social e de aprendizagem para todos", afirma.

Mas, Adriana alerta que não se deve esquecer os objetivos principais ao buscar atrair novos visitantes. " É preciso trazer as pessoas aos museus e de fato oferecer um ambiente agradável de convivência social, mas sem esquecer de sua 'missão'. Devem tomar cuidado para não se tornar um 'shopping center' ou um parque de diversões, que também são espaços de lazer, mas com objetivos diversos."

sábado, 4 de setembro de 2010

Está difícil de votar

O que é mais engraçado:

Termos candidatos como:

Tiririca, Netinho, Moacyr Franco, Batoré, Léo Aquila, Maluco Beleza, Agnaldo Timóteo e derivados ...

Ou termos candidatos como Paulo Maluf, Fernando Collor, Palloci, Dirceu.

Ou ter de novo escândalos com algum dos candidatos, quebra de sigilo, que pode ser armado tanto um por ou por outro.

Pois é muito mais fácil discutir quem olhou os dados da pobre filha de Zezinho, ou reclamar de estar sendo difamado, do que discutir sobre o que o Brasil precisa para melhorar.

Propostas mesmo, só a do Tiririca, "pior que está não fica".

Durante a semana
A fase do Corinthians está tão boa, que logo vão conseguir encerrar a Libertadores, para não precisar vencer.

Brincadeiras a parte, uma bela festa, a um merecido centenário. Agora uma coisa, até quando vamos aguentar torcedores depredando, destruindo, e seguir como se nada acontece. E não é porque eram corintianos, se fossem sãopaulinos da Independente ou palmeirenses da Mancha, aconteceria tudo da mesma forma.

O problema é que a impunidade permanece, permanece, e permanece.

sábado, 28 de agosto de 2010

CBF define estádio corintiano para a Copa

Futuro estádio corintiano é definido sem utilização de recursos públicos. Definição confirma índicios da força de Andres Sanches dentro da CBF





A CBF, ao lado do governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura paulistana, anunciaram ontem o novo estádio do Corinthians, que será construído em Itaquera, como o estádio da cidade e da abertura da Copa do Mundo.

Encerra-se finalmente uma longa discussão sobre o futuro da copa na cidade. A decisão garante até o estádio como possível abertura, e o principal: não terá dinheiro público investido. O projeto corintiano de um estádio para 48 mil pessoas, tem o custo inicial de 300 milhões de reais.

Mas o presidente corintiano já pensa na ampliação para 68 mil, o que visa a abertura. Para isso, ele conta com investimentos da Fifa, como revelou o jornal “O Estado de São Paulo”.

Encerrada uma novela com cara de surpresa, com todos bem teoricamente, um estádio novo construído, e a iniciativa privada bancando a obra, e isso é o mais importante. Contudo, parece, este já era um fim sabido a muito tempo.

As coincidências

Andrés Sanches, presidente do Corinthians foi nomeado chefe da delegação brasileira à Copa do Mundo na África do Sul. Naqueles dias, a discussão sobre o estádio do Morumbi seguiam fortes. O São Paulo havia apresentado um projeto de quase 700 milhões de reais, e a Fifa havia aceitado, faltavam ainda a apresentação das garantias financeiras pelo time do Morumbi.


Foi neste período que Andrés soltou o primeiro indicio de que muita coisa já estava encaminhada. “O Morumbi está fora, a copa será em Pirituba”, dizia o presidente corintiano alegando que isso não era novidade pra ninguém. Declaração de Andres Sanches: http://migre.me/19cIt


Pouco antes na eleição do novo presidente do Clube dos Treze, São Paulo e Palmeiras votaram em Fabio Koff, contrariando o pensamento de Ricardo Teixeira, que queria ter um vínculo maior com a entidade, e indicava Kleber Leite como presidente. Ao fim da disputa, vitória de Koff e piora na relação entre São Paulo e CBF.

Passados alguns dias, o São Paulo apresentou um novo projeto, mais barato, para a avaliação. Foi então que a CBF, com o aval da Fifa, vetou o estádio são Paulino da competição.

Indefinição?

Durante muitos dias a cidade ficou sem estádio definido, enquanto outras sedes já tinha as obras iniciadas. Indefinição que parecia esperar por algo. O São Paulo se articulava, o presidente Juvenal Juvêncio conversou até com o presidente Lula sobre o veto ao estádio do Morumbi e a perseguição que o dirigente acredita que a equipe sofra.

Ontem, 27 de agosto, em palestra na Feira do Estudante, na zona norte de São Paulo, o presidente do Corinthians Andrés Sanches deixou claro que a copa pode ser em qualquer lugar menos na região da zona Sul. “Meu objetivo é não deixar que a copa seja no Morumbi. (Declaração: http://migre.me/19do9 )

À noite vem a confirmação de que o estádio do Corinthians será o estádio de São Paulo na Copa do Mundo.

Como se fosse inesperado, a CBF adiou acelerar projetos, pensar em soluções urgentes, pois, podia esperar se aproximar do aniversário do clube do Parque São Jorge, para dar um presente a seu parceiro fiel Andrés Sanches, que não conseguiu levar o clube a nenhum título em seu centenário, mas agora tem algo ainda mais importante do que isso para oferecer para a torcida. É o eterno jogo político do futebol.


Pelo menos, está definido!

sábado, 21 de agosto de 2010

Começou...

As eleições já estão chegando e você tem uma série de candidatos "totalmente excelentes" para escolher


E as campanhas eleitorais estão ai, e não falta criatividade e falta de censo para os candidatos. Mas o que leva a algumas candidaturas?

O humorista que viveu tudo dentro do humor se candidata a uma vaga na Câmara dos deputados. Às vezes, pode ser um protesto pensado, algo para mostrar que a política brasileira é uma comédia, palhaçada e até engraçada. Será que ele quer só entrar no jogo, e por isso se alia em um partido, que também estava envolvido no escândalo do mensalão, ou seja, o candidato busca o pé de meia. Ou mesmo será ainda que ele acredita que vai mudar alguma coisa, e que realmente, pior não fica?

Ou quem sabe, ele realmente acreditava em Enéas?

E aquele estilista que aparecia na TV para dar agulhadas em famosos que se vestem mal. Estranhamente, coincidência, ou simplesmente cara de pau, o candidato é do mesmo partido e tem o mesmo número de um falecido rival, Clodovil Hernandes. Também lembra-se que é alguém que já roubou um cemitério. Será que esta aí para povo?

Tem também, os jogadores, lutadores, esportistas e afins que querem o bem teoricamente do esporte, e também os cantores que querem o bem de alguém. Pelo menos em campanha é o que todos dizem.

Enfim, ainda tem o apresentador, cantor, que quer senador. E também outro humorista que ao lado deste, podem fazer o núcleo SBT no senado. Haja coração.

Cada vez mais, fica claro: política no Brasil, realmente não é sério. Mas dia 03 de outubro, estaremos lá, firmes e fortes, rumo aos novos chefes políticos da nação.

Faz parte.

Em breve posts de onde pesquisar seus candidatos e não cair nos contos do vigário. Alguns já estão na barra ao lado

domingo, 15 de agosto de 2010

O humor pode ser uma alternativa

Programas humorísticos podem ser usados para atrair um maior público nas discussões sociais

Imagem do Blog do Tás: http://migre.me/150Xu


Atrair jovens para questões de relevância e aos problemas sociais não é fácil. Principalmente quando o mercado do entretenimento é tão forte entre adolescentes e atinge inclusive às crianças.

Contudo, apostas em programas como o "CQC - custe o que custar" e a "A Liga" na Band, ou mesmo portais como o Charges.com.br, conseguem conquistar um bom público através do humor, mesmo quando tratam de política.

Essa visão é enfatizada pelo ancora do CQC Marcelo Tás, que com mais de 25 anos de carreira, e muitos personagens na tv, tem recebido uma grande adesão de jovens que assistem ao programa. "Por conta da internet, notei que gente muito jovem assistia ao programa, e pior, usam o CQC na sala de aula. Desde, estudantes que utilizam na aula de direito quadros como o 'Proteste Já', como também a molecada, que me diz que não acompanhava jornal, e passou a ler por causa do nosso programa, pois enquadramos assuntos de uma forma que atraiu o público jovem."

E não é só Tás quem crê nessa alternativa, como colegas do jornalismo que veem uma atitude empreendedora em ideias assim. Para a jornalista Lilian Wite Fibe, o humor realmente pode ser uma grande jogada. "Eu acredito no humor dentro do telejornalismo, pois os políticos estão ai para isso." A âncora do Jornal da Record, Ana Paula Padrão, também crê nesse estilo: "As pessoas querem perguntas objetivas e respostas rápidas, e aí está o segredo do CQC." Mas Padrão também acredita que há um limite. "O humor melhora tudo, mas cada um tem seu espaço", completa.

Porém, nem todos são adeptos da mesma opinião, como o comentarista político da TV Gazeta Paulo Markun, que acredita ser preocupante programas desse gênero tomarem o espaço de outros formatos. "Esses programas, não tenho nada contra, mas não contribuem em nada para o esclarecimento da sociedade. Não acrescentam, e quando vejo a audiência que eles atraem, me pergunto: ‘para quem isso faz bem’?."

Todos estiveram esta semana na Livraria Cultura, em um encontro promovido pelo Jornal 'O Estado de São Paulo'. Todos falaram sobre os gêneros que compõem a Telvisão, um mês antes do aniversário de 60 anos da criação da primeira TV, a Tupi de Assis Chateubriand.

Mais detalhes no site da TV Estadão: http://migre.me/150Pp

"Estamos vivendo uma photoshopização da vida. Tudo tem que ser bonitinho, certinho, sem palavrão e sem celulite". Marcelo Tás, sobre a norma do TSE que proíbe a trucagem e montagens com políticos por causa da campanha.

domingo, 8 de agosto de 2010

Um mês se passou...

E o Brasil é Campeão da Super liga de vôlei masculino!

Os comandados de Bernardinho nunca se cansam de vencer, e uma equipe renovada mostra que o vôlei é algo que poderia dar ainda mais certo no Brasil, pois mesmo sem holofotes, garante sempre grandes resultados.

Enquanto isso...

A CBF ganhou um NÃO de Muricy, por causa do Flu, que não liberou o treinador para a seleção;

Seleção que ganhou um novo técnico, e já tem amistoso, nova convocação, é 2.014 que vem aí;

Vem aí, e mesmo assim, São Paulo segue sem estádio para a Copa;

Copa que nem terminou direito, saiu do foque da mídia para as eleições;

Eleições que já se mostram vivas, com aqueles sempre legais carros com musiquinhas que ficam pra sempre na memória;

Memória que é o maior trunfo de pequenos candidatos que querem ser lembrados não pelo que vão fazer e sim pelos shows;

Shows espetaculares com comícios irregulares pelo mundão afora;

Fora tudo isso, o mês de agosto vem com tudo, e mais novidades no blog vem aí!

Frase da semana:
"Se vão fazer blocão, eu vou fazer bloquinho com a Marina"
Plínio de Arruda Sampaio, candidato a presidente, no debate da última quinta-feira na Band, em que reclamava da falta de atenção do "blocão" formado por José Serra e Dilma Rousseff.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Espanha, Espanha, Espanha

Imagem da copa: a final mais violenta da história. Venceu quem tocou bola a copa toda, e que sem dúvida, mereceu por ter sido mais eficiente.

No fim do último tempo da prorrogação, Iniesta fez o gol que garantiu o título espanhol. O primeiro título da fúria. Final que ganhou emoção nos momentos finais, de um empate em zero a zero no tempo normal, que serviu como retrato da Copa da Africa.

Mas a copa se vai, as imagens ficam, a bonita festa de um povo sofrido que conseguiu superar grandes problemas em sua história. Segue alguns pontos desta copa.

Pior ataque de um campeão
A Espanha conquistou a Copa com oito gols no torneio. Nunca uma seleção conquistou o título com tão poucos gols. Desde as oitavas, a equipe venceu todos os jogos por 1x0, placar típico da copa. Para comparar, em 2002, quando o Brasil conquistou o título, Ronaldo (fenômeno) sozinho fez oito gols.
Mas a Espanha fechou o título com a defesa menos vazada de um campeão. Apenas dois sofridos.

A segunda maior vice da história
Os holandeses conquistaram o tri-vice em copas do mundo. Com o resultado, a laranja mecânica só perde para a Alemanha, que já ficou na segunda posição por quatro vezes.

Nigel De Jong, tradução: Felipe Melo em holandês
O volanteo De Jong da Holanda fez inveja a qualquer Felipe Melo. O golpe no peito de Xabi Alonso foi melhor estilo Jet Lee, e o juiz apenas amarelou. Se o juiz do jogo entre Brasil e Holanda fosse tão banana como o da final, talvez as coisas fossem diferentes para o Brasil. Ainda bem que não foi.

Único invicto da copa
É a seleção da Nova Zelândia, que saiu da Copa deixando a Itália na lanterna do grupo, e com a conquista de três empates.

Nelson Mandela
Sem dúvida um capítulo a parte. A melhor imagem do que um ser humano pode ser. O homem do século XX. Ilustra bem o que significa um país superar tudo e fazer algo tão grandioso.

Agora começa 2014
Terminada a copa, os olhos se voltam para o Brasil, e daqui a quatro anos a copa é aqui. Sensacional!
A Fifa disse que tirando estádios, estradas, sistema de telecomunicações, aeroportos e a capacidade dos hotéis, está tudo certo!


Joel Santana
O técnico botafoguense já garante ter o perfil para assumir a seleção brasileira. Será que daria certo?
Azar
Se o Brasil tivesse ido mais longe, e sido campeão, ninguém teria dado bola para o envolvimento do goleiro do Flamento com o sumiço, ou morte da moça. Mas não é pra se preocupar, daqui a um mês a campanha eleitoral estará mais acirrada, e nem o Datena falará mais do Bruno.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como arrumar soluções e problemas?


Chegou a hora da grande decisão. Espanha e Holanda disputam quem merece entrar no seleto grupo de campeões mundiais. A copa já deixa saudades.
No futebol, tudo que é ruim tem um motivo central, que não vale para os lados que dão certo.

Os patinhos feios do futebol europeu estão na final. Patinho feio no sentido de títulos. A Espanha finalmente saiu do estigma de México europeu (jogamos como nunca e perdemos como sempre), enquanto a Holanda tem a terceira chance de fazer alguma coisa que preste.

A copa que era vangloriada por ter várias seleções sulamericanas em grande fase, curiosamente terá uma final européia.

Outro ponto em que bateram muitas vezes foi na eficiência e no belo futebol alemão. Mas ninguém contava com a pocada espetacular em frente a "Furia". Com isso, uma seleção com um ataque de apenas sete gols em seis jogos, venceu uma seleção de treze gols, e que havia eliminado a Argentina (melhor sulamericana da copa, ou com futebol mais bonito).

O impressionante é como mudam algumas noções. Ninguém mais falou que a Alemanha levou o "Ganço" (Ozil) deles. Será que o time jovem sentiu a pressão e faltou experiência. De repente o futebol alemão mudou para um futebol sem personalidade, e o pior, o futebol de quem faz um gol por jogo é o melhor do mundo.
Será que tantas críticas viriam ao time de Dunga com o título?

Não dizendo que a Espanha não mereceu a vitória, e claro, a seleção é muito boa, mas como diria o filósofo e folclórico Chaves, "sem exautações, sem exautações". O bom passe de bola, não torna uma seleção a melhor de todos os tempos.

Já a Holanda, dos tapinhas na careca é uma seleção extremamente eficiente e faz o que precisa. Venceu um surpreendente Uruguai e chega no mesmo nível espanhol.

Sinal de que domingo o jogo é bom, muito bom, mas não o jogo do século, da ofensividade, do espetáculo que alguns estão pregando. Na falta de um Brasil forte as pessoas sonham e enxergam muito futebol onde não tem.

sábado, 3 de julho de 2010

Justo ou injusto?

Justo ou injusto. Suares tirou com a mão a chance de Gana para pôr o Uruguai na semifinal.

"O futebol é diferente", essa é a defesa de muitos, que enaltecem a poossibilidade de nem sempre o melhor vençer, ou por causa das várias surpresas que podem modificar uma partida.

A emoção de um gol no último minuto, de uma partida que tem reviravoltas são cenas únicas. A classificação uruguaia pra cima de Gana foi mais um desses pequenos instantes em que todos homenageiam, reverenciam, vangloreiam esse tão fabuloso esporte.

Mas a situação do jogo do Uruguai põe a prova muito mais do que a simples raça, o incrível poder de reação do Uruguai e de Gana. Seleções que em poucos instantes, transferiram ao oponente a maior chance de se classificar.

Ao tirar um gol de maneira irregular, com as mãos, como se fosse um legítimo goleiro, o atacante Suares estava, sem saber, destruindo o sonho de Gana na copa. As regras do futebol foram feitas em busca de uma malfadada justiça (que normalmente não existe). Por isso, a expulsão do jogador e o pênalti, para aqueles que criaram as regras do futebol seriam suficientes para punir o agressor em tal situação.

Mal sabiam os anciões da Fifa que havia uma outra possibilidade.

E se o jogador errar o pênalti? E pior de tudo, e se isso acontecer em uma semifinal de copa do mundo. Imagina então acontecer em uma prorrogação. É tão improvável e inemaginável, que explica a mágica do futebol.

A cobrança de Gian na trave deu uma sensação de que o errado pode dar certo. De que através de uma infração, uma seleção se aproximava do título. Ao mesmo tempo de que nenhuma regra era capaz de mostrar isso. Ou seja, injustamente, de forma legal, o Uruguai conquistou sua classificação.

Os críticos aboliram, reclamaram, choraram a mão de Henry contra a Irlanda, ainda nas eliminatórias da copa. Poucos foram aqueles que disseram algo contra a ação de Suares. Só outro capítulo do que chamam de imparcialidade.

E cá entre nós, quem pode se opor a alguém que age em prol de sua seleção não importa o quanto difícil ou errado isso seja.

Uma seleção vale um toque de mão?
Pelo jeito em caso de copa vale.
Adios Argentina
Nunca o futebol sulamericano chegou tão cheio de pompa na fase final de uma Copa do Mundo. E o europeu nunca chegou tão desacreditado. Mas para as semifinais, todos os europeus passaram, e só o Uruguai representa o futebol latino americano. Brasil e Argentina não aguentaram, e o Paraguai fez ainda mais do que pôde.
No fim, a Copa que tinha tudo para ser da América do Sul, deve ficar com o ainda forte, da sua maneira, futebol da Europa.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Enfim...


ACABOU
Imagem: blog.tribunadonorte.com.br/.../48402

Em um jogo que o Brasil jogou bem no primeiro e não voltou para o segundo tempo, termina a farra da copa para os comandados de Dunga.
Sempre acreditei na seleção, mas a camisa não foi capaz de ganhar todos os jogos. A pane brasileira é inexplicável.

Embora encrenqueiro, chato, Dunga sempre mostrou comprometimento com a seleção. Convocou só quem estava em sua cabeça. Mas tanta teima não acabou bem. E todos agora estão com alegria, porque acabou a era dunga. Mesmo que signifique a derrota do Brasil
Seria bom se torcessemos contra, quando dirigentes que se tornaram monarcas do futebol brasileiro se mantivessem por tanto tempo no comando do futebol, mas contra isso não há revolta.
O Brasil ia ganhando tudo o que podia, mas chega uma hora, que se nota, que nem só de contra ataque vive o homem. Foi o problema do Brasil, além de Felipe Melos a parte.

Bom
Por enquanto as manchetes estão até que bem moderadas:

Brasil sai da copa com virada da Holanda - Globo.com

Brasil bate cabeça e fica fora da copa. Até 2014 ... - Lancenet (com adendo de que "A culpa é do Mick Jagger", o cantor esteve presente em algumas partidas, como na eliminação da Inglaterra, sendo assim o pé frio da copa)

Brasil está fora da Copa; Holanda vence por 2 a 1 - Uol (Você também pode ver o fiasco em 3D!)

Laranja espreme o Brasil e vai a semifinal - Gazeta Esportiva, por enquanto a única que abusou do trocadilho.

Brasil mostra o melhor e o pior em um jogo só - Estado de São Paulo

Dunga anuncia saída da seleção após derrota - Folha de São Paulo. Não só a Folha, como outros finalmente se sentem felizes com o fim da era do mais simpático técnico que o Brasil já teve.

Um erro ele assume e os outros - Jornal do Brasil. Destaque para a falha de Julio Cesar, um pouco de injustiça.

Brasil perde o controle e adia o sonho do hexa para próxima copa em sua casa - Msn (além disso, portal mostra festa na Argentina com a queda brasileira). Já estão pensando em 2014, será que vai ser mesmo aqui? Qual é a próxima carta na manga de Ricardo Teixeira para revolucionar, transformar e renovar a seleção.

Mais um capítulo a parte para o Rei da Confederação Brasileira de Futebol.

Agora resta é curtir, Argentina, Alemanha, Espanha, e por que não Uruguai, depois do tenebroso fim brasileiro.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mãos para o céu

Brasil passa e aguarda a Holanda. Copa chega a momento final

Ainda falta alguma coisa na seleção. Mas a vitória é o que mais vale no final das contas. Talvez essa copa pudesse ser mais fácil, (ou mais difícil se as grandes seleções se classificassem). O Chile não suportou por muito tempo e nem se mostrou uma seleção boa o suficiente para ser uma surpresa. Deu pro gasto para boas jogadas, uma pena foi o cartão do Ramires, que podia se firmar na seleção.

O Brasil no minimo já repete o resultado de 2006, está nas quartas de final da copa, como quando estava contra a França. Se passar da boa seleção holandesa, o expresso de Dunga tem tudo para pousar na final, e ai a história é outra. Mas um jogo de cada vez não é.

No caminho pra casa

Uma hora da tarde: Dispensados.

E toda uma multidão se forma, todos com a tarde de folga, pois o país vai parar. Sem preocupação de ir de pé no ônibus, e no metrô, ou por causa do trânsito, o que vale é ir para casa a tempo de ver o jogo.

Mas logo a folguinha começa a ficar mais tensa. Ficam claros os primeiros problemas, ao você sentir a vibração do som da fantástica vuvuzela. Parece uma revolução, como se todos fossem as ruas em prol de uma causa maior, mas era só a causa maior do jogo de futebol.

O jeito é escapar das ruas e seguir rumo ao trem que levará ao destino. As mesmas caras, os mesmos jeitos, o mesmo tumulto diário, mas com algumas melhoras, e muitas pioras.

As caras não são compostas apenas pelos rostos cinzentos da manhã. Existe um brilhinho a mais no rosto de um ou outro. Tem também a corneta que veio junto, e um aspecto amarelo completamente diferente de um dia normal. Outros mais comportados escutam atentamente seu radinho, já na expectativa (ou sonho) de um grande jogo.

A seleção muda rotinas, muda ações e reações. E principalmente, ela gera um exagero nas reações. Como o estouro da boiada. O momento em que a porta opressora do trem se abre. Que todo o aperto termina em prol da glória da escada rolante até a próxima baldeação. Tal sensação de liberdade é inevitável e a corrida é forte, pesada, violenta, literalmente.

Enquanto isso alguns estão com a mesma sensação. Mas só. No trânsito, que sempre parado, tira o tempo, a vontade de qualquer um. Mas é dia de jogo do Brasil.

Contudo chega a hora do jogo. Não há mais ônibus cheio (isso se ter ônibus), e nem mais um carro na rua. Tudo em paz, todos em casa, ou no bar, de qualquer forma, conectado a uma partida que se joga lá na Africa. Que vale para todos, um pingo de alegria e quem sabe de tristeza.

Todos querendo somente uma coisa:
Mãos erguidas para o céu, e o orgulho, como se fossemos todos, os melhores do mundo.

Bem vindo

Aproveite para criticar, sugerir e ver a vida do modo diferente que ela merece.